Arthur Muhlenberg: Não tá fácil pra ninguém!

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Pra quem torce pro Flamengo tá um pouco mais difícil porque o vermelho e preto mais amado do Brasil é a encarnação perfeita da inconstância e da incapacidade de alcançar os objetivos nos prazos estabelecidos. Mais humano, impossível.
O jogo de ontem contra a pálida sombra do time que já foi conhecido como o poderoso São Paulo (hoje não consegue ser nem a poderosa) era a oportunidade ideal pro Mengão atropelar um adversário moribundo e sair correndo em direção às terras altas do G4. Mas não houve atropelamento e muito menos fuga.
O Flamengo, apesar de possuir todas as ferramentas necessárias, não foi capaz de realizar o serviço e deixou a bambizada sair viva do Mané. E o pior, em pleno mês de Agosto continua atolado na sensaborona 12ª posição do Brasileiro, a cinco pontos do Z4 e a 6 do G4, de onde não é capaz de animar nem ao mais crédulo dos seus torcedores.
O Flamengo nesse campeonato não conseguiu ganhar de ninguém que estivesse na Zona do Rebaixamento. Na verdade perdeu em todas as vezes que enfrentou os últimos da tabela. E o resultado de ontem só não se transformou em tragédia porque o pênalti fake que o cirurgião de preto arrumou pro SPFW aos 42 do 2º tempo foi brilhantemente defendido por Felipe.
O Flamengo até que jogava direitinho no 1ª tempo, apesar da inoperância do ataque e de uma certa previsibilidade em tudo que se pensava no meio de campo. Mas tudo indica que rolou uma feijoada completa no vestiário durante o intervalo. O time voltou chapado, pesadão e flatulento. E nos 20 minutos finais simplesmente se ausentou do jogo.
Mas a culpa não pode ser toda colocada na conta da suposta feijoada, Mano Menezes também deu muito mole na hora das mexidas. Pelo menos foi homem o bastante pra assumir a imperícia e não ficou dividindo sua culpa com ninguém. Mas vamos combinar, o time do Flamengo foi excepcionalmente burro.
Com dois centroavantes em campo, um plantado na área e o outro saindo pra buscar jogo, nossos çabios em chuteiras passaram a chutar todas as bolas do meio da rua como se não houvesse amanhã. Ganhar assim é impossível, isso é um fato. E enquanto você lia isso Paulinho zuniu mais 3 bolas pro mato.
No fim do jogo o Flamengo deixou ao sabor do livre arbítrio do seu torcedor a avaliação da partida. Foram dois pontos perdidos por inoperância ofensiva? Ou foi um empate aliviante pra um time que a 3 minutos do final estava com a corda bem ajustada no pescoço? São 4 partidas invictas ou 3 sem conseguir ganhar?
Temo que essas perguntas terão que esperar até a próxima rodada do Brasileiro para serem respondidas. Agora não é hora pra especulações dialéticas, todo tempo livre deve ser usado pra pensar no jogo com o Cruzeiro na 4ª feira pela Copa do Brasil. E de confiar na proverbial capacidade que o Flamengo tem para crescer na hora que a chapa esquenta.
Fonte: Urublog

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