Em julho, a diretoria do Flamengo selou, em reunião com o prefeito Eduardo Paes, o acordo para receber R$ 5 milhões e voltar com as obras no Ninho do Urubu a plenor vapor. A expectativa era que a verba estivesse na conta bancária do clube na semana seguinte, mas, até agora, nada. A diretoria rubro-negra tem mantido contato frequente com a prefeitura do Rio de Janeiro para receber o valor e reativar a construção do CT. Não há, porém, previsão de quando isso vá ocorrer.
Também em julho, o Conselho Gestor do Flamengo decidiu que iria utilizar de imediato R$ 7 milhões no CT rubro-negro com a finalidade de finalizar os módulos 16 e 17, destinados ao futebol profissional. Deste total que será utilizado de forma imediata, R$ 5 milhões viriam do acordo com a Prefeitura do Rio de Janeiro. Além disso, o clube conta com uma reserva de R$ 2 milhões da parceria com a Ambev para melhorias no CT. A partir do momento em que receber o valor da prefeitura, o clube estima em um retorno total das obras, paralisadas desde agosto de 2012, de 20 a 30 dias.
Futuramente, o Flamengo planeja realocar recursos para suprir o valor de R$ 9 milhões já recebidos pelo acordo do Morro da Viúva com a REX, braço imobiliário da RBX, empresa do empresário Eike Baptista. O cluibe recebeu este valor em julho e o redirecionou para outros setores, como o pagamento de salários de atletas e funcionários. O saldo restante ao qual será destinado o valor do Morro da Viúva destacado pelo vice de patrimônio engloba todo o CT. Em um primeiro estágio, apenas os módulos 16 e 17, iniciados e inacabados, serão finalizados. As obras deverão levar de sete a oito meses. Em contrapartida ao valor cedido pela Prefeitura do Rio, o clube terá de terminar o CT a tempo da Copa do Mundo de 2014 para que o local possa abrigar uma
O valor estimado do total do centro de treinamento era de R$ 18 milhões no final de dezembro de 2012. Atualmente, o valor não foi atualizado. O CT rubro-negro, em seu projeto, contempla 24 suítes equipadas com aparelhos de tv a cabo e internet, cozinha industrial, refeitório, auditório e sala de jogos no módulo 16. No módulo 17 ficarão a antesala de imprensa, a sala de imprensa, o vestiário e o centro de fisioterapia. A ideia é de que o elenco possa se concentrar no Ninho do Urubu sem recorrer ao auxílio de hotel, como ocorre normalmente.
Após a construção do módulo profissional, o clube partirá para a finalização do módulo da base. Embora o projeto indique uma estrutura mais modesta do que o módulo profissional, o espaço será maior. O alojamento conseguirá abrigar 108 atletas da base que desejem morar no clube, com toda a estrutura básica necessária.
Fonte: ESPN