Ganhar um clássico, sobre um time que está em melhor fase no Brasileiro com uma vitória de 4 x 0, não tem preço. Ganhamos o jogo merecidamente, e chegamos à semifinal com todos os méritos possíveis. Não tomando gol na primeira fase, ganhamos nas oitavas do favorito ao título, e passamos pelo Botafogo que está em 4º no Brasileiro. A Nação tem comparecido em peso, e tornado o Maracanã a real casa do Flamengo. Apesar dos três gols do Hernane, e o de pênalti do Léo Moura, percebi uma grande falha no time atual chamada de Carlos Eduardo. Passes errados, um gol perdido que para ele seria fácil, por ser canhoto, e sem nenhuma demonstração de raça dentro de campo. É como se o Flamengo jogasse com 10 em campo, ou o time adversário com 12. Sem preparo físico fica bem difícil para um jogador com salário alto, e voltando ao Brasil depois de um tempo fora. Talvez apostando novamente nos garotos da base, as jogadas dentro de campo sejam mais efetivas, e sem a preocupação do CE receber e perde-la.
E no caminho contrário estão Paulinho e Hernane. O primeiro tem habilidade, velocidade, e é inteligente nas jogadas de linha de fundo. Se o Paulinho passar a chutar mais ao gol, com precisão, não só será valorizado, como poderá ser o melhor jogador das competições em disputa. O Brocador como sempre deixando sua marca, dessa vez três vezes. A cada jogo ele melhora sua pontaria, e vai chegando à artilharia da Copa do Brasil e Brasileiro, podendo se tornar o único jogador no Brasil a ser artilheiro em três competições. Este jogo serviu para calar a boca de muita gente que dizia no início do ano, que o Flamengo não disputaria títulos, nem da Copa do Brasil. Chegamos à semifinal, então já se pode dizer que estamos sim brigando pelo tricampeonato. Basta continuar com a mesma pegada, e não perder a humildade, mantendo os pés no chão. Rumo ao Tri!
Ass, Rodrigo de Oliveira.