Faltava o futebol de Paulinho e Elias para vencer a Copa do Brasil.

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Faltavam Paulinho e Elias em alto nível desde o primeiro tempo da partida contra o Atlético Paranaense na Vila Capanema. São os dois jogadores mais talentosos do time, autores de gols decisivos em momentos fundamentais.
Elias fez o gol copeiro, definido assim por Mano Menezes, na vitória das oitavas-de-final contra o Cruzeiro.
Ou Paulinho, o pé do primeiro gol em Goiânia, no local onde ficou mais evidente o título possível. O Flamengo não é ruim como se disse. Não é o campeão do talento, mas da simplicidade.
A finalíssima foi fraca. Passes errados, muitos cruzamentos, pouca bola no chão. O Flamengo atraiu o Atlético Paranaense mais do que precisava no segundo tempo e foi deixando ao contra-ataque a missão de fazer o gol do título, de evitar o anti-clímax no Maracanã lotado – e lindo!
Teve Luís Antônio como o melhor jogador do primeiro tempo, mas ter só o volante que atua pela direita brilhando era insuficiente para chegar à vitória. Então, apareceu Paulinho.
Nos últimos quinze minutos, o atacante que veio do XV de Piracicaba deu três passes decisivos. Deixou Hernane na cara do gol duas vezes e Elias outra.
E Elias, discreto como segundo volante, apareceu na área para decidir como meia de ligação, função que ocupou a partir dos 18 minutos do segundo tempo.
Com Paulinho e Elias, o título foi assegurado aos 43 do segundo tempo. E sacramentado pelo gol de Hernane, artilheiro da Copa do Brasil, aos 49 da segunda etapa.
O Flamengo é o campeão simples, simbolizado pelo seu técnico. Jayme de Almeida, de tão gente boa, seduziu todo o vestiário rubro-negro. Agora, conquistou toda a nação rubro-negra, campeã da Copa do Brasil pela terceira vez.
Fonte: Blog do PVC
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