Mengo conta com artilheiros nordestinos nas grandes conquistas.

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O título da Copa do Brasil passa pelos pés de Hernane. Artilheiro do torneio, o Brocador marcou oito gols (1/3 do que o Flamengo fez na competição) e foi decisivo na campanha – como tem sido, por sinal, ao longo de toda a temporada.
O protagonismo do baiano Hernane segue uma tradição no clube. Historicamente, os títulos do Flamengo têm atacantes nordestinos como destaque. Uma relação que começou a ficar forte na década de 1950. E que de lá para cá só aumentou.
O primeiro a cair nos braços do torcedor rubro-negro foi Aluísio Francisco da Luz, o Índio. Nascido em Cabedelo, na Paraíba, o atacante jogou oito anos no Flamengo. É o 10º maior artilheiro da história do clube com 142 gols em 218 jogos.
Índio foi peça fundamental no time que conquistou o segundo tricampeonato estadual do Flamengo – 1953, 1954 e 1955. Nas temporadas 1953 e 1956, por sinal, voou com 41 e 31 gols respectivamente.
Ainda com Índio no elenco, o Flamengo foi buscar no CSA o atacante Edivaldo Alves de Santa Rosa, conhecido como Dida. A contratação foi certeira e mais tarde viraria o grande nome do clube até o surgimento de Zico.
Dida é o segundo maior artilheiro do Flamengo com 264 gols 357 jogos. Foi o maior goleador do clube nas décadas de 1950 e 1960. Ajudou o time a ser campeão carioca quatro vezes e levar para a Gávea um torneio Rio-São Paulo.
Detalhe: O alagoano Dida era o maior ídolo de Zico. E usava a camisa 10, assim como fez o Galinho.
Índio e Dida foram sucedidos por nomes como Nunes, autor de 99 gols pelo Flamengo e de atuações decisivas nos títulos do Brasileiro de 1980 e do Mundial de 1981. O baiano de Feira de Santana ganhou ao todo 11 títulos com a camisa rubro-negra.
Ainda na década de 1980 outro baiano viria a ser importante para o Flamengo: Bebeto, achado no Vitória e fundamental, por exemplo, no Brasileiro de 1987. Ao todo, o atacante fez 151 gols no clube e é o 8º maior artilheiro da história do time.
Edílson e Obina, também baianos, são outros dois importantes atacante na história do Flamengo. Edílson foi artilheiro do Carioca de 2001, título marcante para o clube por causa do gol de Pet. Meses depois ergueria a taça da Copa dos Campões. Já Obina, com todo o folclore, fez 47 gold na passagem pelo Rubro-Negro. Os mais importantes ajudaram a equipa a ganhar a Copa do Brasil de 2006 e alguns clássicos contra o Botafogo.
Fonte: Bruno Formiga
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