O Conselho Deliberativo votará no dia 7 de janeiro uma nova versão do contrato entre Flamengo e Maracanã S.A que ainda não foi assinado. A exigência feita pelo clube para a Odebrecht na época da aprovação do acordo, mas com ressalvas, no dia 1 de outubro, foi alterada e uma nova proposta será apreciada pelos conselheiros.
A atual diretoria aceitou os termos colocados para jogar no estádio nos próximos três anos e uma das contrapartidas impostas foi a construção de um estádio de pequeno porte na Gávea, além de reformas dentro do clube. E a gestão da estrutura deveria ser feita pelo próprio Flamengo.
Em função da negativa do consórcio, a assinatura, então, ficou pendente desde então e o assunto foi retomado apenas no fim do ano com perspectiva de que a solução tenha um desfecho em janeiro.
Antes de as partes se reunirem para acertar o contrato, o Flamengo fez uma proposta para jogar no Maracanã até o fim deste ano depois que o consórcio aceitou diminuir as despesas operacionais, que representam o maior custo do borderô. Assim a receita líquida dos jogos sofreria um aumento.
Posteriormente, dentro do documento que prevê o uso do estádio nos próximos três anos, ficou determinado que o percentual da renda irá variar entre 50% e 72%.
Além da divisão da renda líquida dos ingressos, ficou estabelecido que o Maracanã S.A. deve receber R$ 1,70 por cada ingresso vendido. O Flamengo também terá direito a este valor nas vendas, no caso de sócio-torcedor. O clube ainda terá receita integral dos espaços publicitários dentro do campo.
Fonte: Lancenet