Sonhar alto é a prioridade no Flamengo. Tanto dentro quanto fora de campo. No ano em que tenta o segundo título da Libertadores de sua história — a jornada começa nesta quarta, às 22h, contra o León, no México —, o clube também projeta uma arrecadação recorde de R$ 340 milhões. Uma meta capaz de animar e assustar ao mesmo tempo.
Para chegar a este número, aprovado anteontem pelo Conselho de Administração, a diretoria fez projeções ambiciosas. Além das receitas já previstas em contrato (com TV e patrocinadores), há a expectativa de receber R$ 10 milhões com transferência de jogadores, R$ 19 milhões com projetos de incentivo fiscal, R$ 7 milhões com a exploração do espaço da manga da camisa (no ano passado, a previsão era de conseguir R$ 15 milhões com este patrocínio, o que não foi concretizado) e R$ 45 milhões com os sócios-torcedores.
Dentro desta última categoria estão incluídas as receitas com bilheteria de jogos e com a mensalidade dos associados. A diretoria trabalha com a perspectiva de chegar a 80 mil sócios-torcedores este ano (atualmente o clube conta com 62 mil).
Já as despesas estão orçadas em R$ 200 milhões. Somadas aos gastos com pagamento de dívidas e impostos, podem chegar a R$ 375 milhões — R$ 35 milhões a mais do que a receita projetada. A maior parte deste valor poderá ser coberto com o empréstimo de R$ 27 milhões solicitado ao Consórcio Maracanã.
Mas, para que esta conta feche, o bom desempenho do time de futebol é fundamental. É ele que manterá o número de sócios-torcedores em ascensão e levará os torcedores aos estádios. Um processo que passa pela partida desta quarta, no Nou Camp, em León.
— Vai ser um jogo muito importante, o primeiro da Libertadores — disse o volante Muralha, em entrevista coletiva no México: — Temos que estar bem firmes em nossas posições, um ajudando o
Fonte: Extra Globo