Findo o terceiro mês do ano, vários jogos pela Taça Guanabara, alguns pela Libertadores, é possível formar com onze jogadores meu time titular preferido de um elenco com quase trinta diferentes opções. É ele quem terá o desafio de nos representar na sequência do torneio sul-americano, em cuja conquista eu ainda acredito, e nos campeonatos Brasileiro e Copa do Brasil.
No gol, apesar de achar o jovem goleiro Paulo Victor mais seguro que o renomado Felipe, a experiência do segundo acaba dando-lhe o título de proprietário das balizas. Pegador de pênaltis, grande reflexo, mas com saída deficiente e rebotes de bola insistentes para dentro da área, fazendo-me acabar com todas as unhas das mãos quando a bola passeia por nossa área.
Na lateral, não vejo no Flamengo e no Brasil lateral melhor e mais identificado com nossas tradições do que o ótimo Leonardo Moura. Os anos que já fazem pesar as pernas ainda não foram capazes de impedir nosso moicano de dominar a posição no time. Léo é um grande reserva, mas não mais do que isso.
A defesa mais equilibrada tem sido Wallace e Samir. O primeiro garante a experiência e o bom jogo pelo alto (se não perfeito, melhor que seus concorrentes). O segundo, a velocidade e consequente recuperação das jogadas, quando as chuteiras não escorregam no gramado.
A lateral esquerda… Eis a posição mais carente do elenco. O André Santos compensa os poucos lampejos de habilidade que apresenta com a profunda preguiça e despreparo físico. Não é atleta, gosta mais de festas e badalações do que da responsabilidade e profissionalismo necessários para vencer no futebol. João Paulo é uma aberração. Erra tudo o que tenta fazer e não será esquecido por ter dado o gol ao Bolívar no jogo em casa que, se vencido, não nos deixaria tão apreensivos para o jogo de amanhã contra o Emelec. Everton, campeão brasileiro em 2009 como lateral esquerdo é meu nome para a posição.
Como primeiro volante, queimando meus dedos e minha língua, pelo conjunto da obra no primeiro trimestre, escalaria Victor Cáceres. Tem compensado a deficiência crônica dos passes com muita vontade e sua presença tem dado segurança aos homens de trás. Amaral esqueceu o futebol no México e o Feijão ainda está engrossando o caldo.
O segundo volante, se não for o saudoso Elias, a engrenagem que ainda nos falta no meio, Luis Antônio é quem tem hoje o futebol que o melhor substitui. Perdoemos seus pecados, por que ela não soube o que fazer. Muralha, apesar da habilidade, anda muito instável. Ao Márcio Araújo, falta a velocidade de transição, fundamental para a posição.
Completando o meio, para garantir a velocidade, criatividade e, principalmente o último passe, colocaria no time Gabriel, o jogador que veio da várzea da Bahia e agora nos mostra suas qualidades e Mugni, o argentino bom de bola, único com características de um verdadeiro camisa 10: inteligência, tempo de bola e os passes no ponto futuro para os atacantes.
Na frente, responsáveis pelos gols, a dupla seria formada pelo habilidoso e incansável Paulinho e o experiente Alecsandro. Apesar de reconhecer a importância do nosso xodó brocador, só não vê a verdade quem não quer. E a verdade é que o Alecgol está muito melhor que o Hernane, física e tecnicamente. E ainda está contando com a importante dose de sorte que todo artilheiro precisa.
O que os leitores pensam? Aguardo seus comentários e sugestões. Qual o time do Flamengo que nos fará conquistar os títulos na sequência do ano?
Saudações Rubro- Negras.
FLAVIEW