Para o Flamengo, Brasília é sinônimo de arrecadações pomposas, mas também de baixo aproveitamento de pontos. O jogo deste domingo foi mais um exemplo disso. Contra o Goiás, o clube conseguiu mais uma bilheteria que atingiu a casa do milhão, mas não foi além de um empate que irritou a torcida. Bem condizente com o histórico rubro-negro no estádio: em nove jogos, sendo dois como visitante, foram R$ 22.126.460,00, mas apenas 12 pontos conquistados em 27 disputados.
Números que mostram que jogar fora do Rio possui dois extremos bem definidos. Nos jogos em que o Rubro-negro teve mando de campo, a renda bruta com bilheteria foi de R$ 13.123.610,00, o que dá uma média de R$ 1.874.801,43 por partida.
Já o desempenho em campo representa o outro lado da moeda. O aproveitamento é de apenas 44,44% dos pontos em disputa no geral. Nos jogos com mando de campo, esta porcentagem sofre uma leve melhora: 47,6%.
– Não podemos ficar lamentando, reclamando. Se foi colocada (a ideia de jogar em Brasília para arrecadar mais) não tem como ficar chorando. Tem que encarar as dificuldades – minimizou o técnico Jayme de Almeida, no domingo, após o empate com o Esmeraldino.
Até o recesso para a Copa do Mundo, o Flamengo não tem mais jogos marcados para o estádio. No entanto, o time se planeja para viajar Brasil afora em busca de bilheteria. O time deve passar pela Arena das Dunas, em Natal; Arena Pantanal, em Cuiabá; e em Uberlândia-MG. O único jogo marcado para o Rio é contra o Palmeiras, no dia 4 de maio.
Fonte: Extra Globo