Boas e más notícias caminham lado a lado no dilema do Flamengo para concluir as obras do seu centro de treinamento. Os trabalhos no Ninho do Urubu estão parados desde agosto de 2012 e seguem sem previsão de retomada. A diretoria negocia novas parcerias, mas esbarra no montante necessário para finalizar o empreendimento. Por isso, a administração Bandeira de Mello bateu o martelo e só construirá o espaço com total garantia financeira.
O vice-presidente de patrimônio Alexandre Wrobel estima a necessidade de contar com R$ 12 milhões para que toda a estrutura do módulo profissional seja concluída. O problema é a dificuldade do clube em viabilizar novos aportes financeiros. Até o momento, a instituição não recebeu o repasse de R$ 5 milhões prometidos pela prefeitura. Inclusive, alguns membros da diretoria nem sequer contam mais com a verba em questão.
O Rubro-negro mantém conversas com a Ambev e lamenta o fato de não ter o seu espaço profissional concluído antes da Copa do Mundo de 2014, algo que era previsto no projeto inicial. O clube fechou parceria de R$ 1,5 milhão com a Lafarge, que cederá material para pavimentação e urbanização do local, mas optou por não fazer qualquer movimentação no terreno.
“O único problema é o financeiro. Ainda não levantamos a quantia suficiente para terminar a obra. Não conseguimos finalizá-la só com uma ou duas parceiras. Negociamos com outros grupos interessados em participar, mas não existe prazo”, explicou o vice de patrimônio, Alexandre Wrobel.
“O Flamengo busca algo em torno de R$ 12 milhões para retomar as obras. Precisamos ao menos da garantia de entrada do montante. Quando você paralisa uma obra necessita de tempo para reativar todos os contratos. A nossa ideia era reiniciar os procedimentos em março. Até acredito que possa acontecer em maio, mas o fato é que o clube só vai retomar o processo com a certeza da conclusão do CT”, encerrou.
Além dos R$ 12 milhões necessários para as obras do módulo destinado ao futebol profissional, o Flamengo ainda precisa de ao menos R$ 20 milhões para a construção do espaço para as categorias de base e mini estádio. Os dois setores não têm previsão de início nos trabalhos e estão em segundo plano no momento em Vargem Grande.
Fonte: UOL