A importância do Flamengo para o Rio, e a parcialidade da mídia.

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A mídia brasileira está sendo dominada pelos paulistas, especialmente a esportiva. São Paulo nunca se conformou com o destaque histórico do Rio de Janeiro, muito menos com o Flamengo sendo o clube mais popular do Brasil. Até mesmo os tradicionais jornais cariocas, com a chegada da mídia digital, em que a barreira geográfica deixa de existir, privilegiam os clubes paulistas em detrimento aos cariocas. Tudo isso para abocanharem um mercado (numeroso) em que tinham baixa penetração. Me refiro ao Globo.com e ao Lancenet.
A nova ordem da mídia é denegrir a imagem do Rio e enaltecer tudo que é paulista. Alguns órgãos já até se atrevem a colocar a torcida corintiana do mesmo tamanho da do Flamengo. A bola da vez depois da Copa será a de tentar destruir os Olimpíadas Rio 2016, como se só a Cidade Maravilhosa tivesse problemas com segurança, com trânsito, poluição, etc…
Assistir TVs paulistas ou ler sites e jornais da Terra da Garoa é se sentir, como carioca, um merda. E, para piorar, muitos cariocas colaboram com a destruição das coisas do Rio, massacrando os clubes daqui. Já tivemos aqui no Rio o João Saldanha, o Nelson Rodrigues, o Mário Filho e outros como ícones nacionais. E hoje temos o Juca Kfouri, o Neto, o PVC, o Milton Neves e outros que adoram ridicularizar tudo que é carioca. Essa conspiração tem um custo alto para o Rio, pois a mídia é muito poderosa.
Uma mentira contada mil vezes acaba parecendo verdade. E o que mais me importa, que é o Flamengo, infelizmente, luta contra tudo isso e, também, com os inimigos caseiros.
Mas vamos em frente. Acredito na Nação Rubro-Negra, apesar de agora, ternarem dividi-la, como se houvesse flamenguistas mais flamenguistas do que outros. Como se o flamenguista do Rio fosse superior ao de Manaus, de João Pessoa, de São Paulo, da Bahia e de qualquer outra localidade. Como se o sócio-torcedor do Flamengo, que quer ajudar o clube, fosse torcedor modinha, burguês ou “azul”.
Vamos ver até onde e quando o Flamengo resiste.
Autor: Silvio Macedo
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