O trevo da Divisão de Base do Flamengo.

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Na semana do Fla-Flu pelo Campeonato Brasileiro, o Flamengo sofreu um revés nada legal para o adversário na categoria juniores: perdeu de 7 a 0 em partida válida pela sétima rodada da Taça Rio. Como uma goleada dessa não é comum o Flamengo levar, fui ver o que o site oficial, a forma oficial que o Flamengo tratou essa goleada e não há notícia nem qualquer menção sobre esse jogo.
Não sou especialista em base, mas há algum tempo o Flamengo não “produz” um jogador que encha os olhos da torcida ou que desperte a cobiça de clubes estrangeiros. O último jogador que o Flamengo “fez” foi o Renato Augusto que já jogou lá fora, voltou para o Brasil e não para de se machucar. Depois dele, temos o Adryan que ainda é uma promessa e…
Ganhamos a Copa São Paulo em 2011 e parecia que uma grande geração vinha por aí. Jogadores que se tornaram “conhecidos” AINDA não vingaram como é o caso do Negueba e Thomás. Outros nem sequer tiveram uma sequência no time profissional, como o atacante Lucas.
Muitos defendem que, além de formar jogadores, o clube deve formar cidadãos. Porém a pergunta que fica é: clubes gastam milhões nas suas categorias de base para formar cidadãos ou para ter matéria prima para os seus times profissionais (ou futuras negociações)?
O Flamengo precisa decidir qual é o seu objetivo com suas categorias de base. Nessa definição de objetivos precisa passar pela certeza que não se tem a eficiência e excelência em categoria de base enquanto não houver ESTRUTURA. Ou pára agora e começa a pensar em ESTRUTURA (lê-se CT decente e profissionais compromissados com a filosofia do clube) ou então continuaremos com mais do mesmo, abastecendo times com menor investimento do Rio e série B do Brasil.
E aí, Mengão… Qual o caminho que você seguirá?
Fonte: Primeiro Penta
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