Como diz uma emblemática frase do meu amigo, irmão Flamochilano, José Paulo… “Só dá maluco…”.
Somos uma Nação enlouquecida, um time enlouquecido, uma diretoria… bem… acho que todo mundo sabe minhas opiniões sobre os Smurfs.
O time, que vinha se arrastando em campo por várias e várias rodadas, com os mesmos jogadores, decidiu/descobriu de uma hora pra outra uma coisa. Que se todo mundo correr fica um tanto quanto mais fácil praticar um futebol com algum teor de competitividade.
A Nação Rio, que venho escrevendo sempre com o adjetivo “preguiçosa” como acompanhamento, lembrou que na verdade é pra estar por lá pelo Maraca berrando a plenos pulmões, e não lamuriando e arrastando correntes nas redes sociais.
E tudo, como de forma inspirada observou o Foureaux por aqui ontem, motivado por nada.
Lembro que no domingo PELA MANHÃ eu pensava no alívio de termos superado a fase ruim. Isso umas dez horas antes de um jogo que não valia sequer a saída do Z4.
E o dia de ontem então? Nós em décimo oitavo lugar e exercendo aquela soberba que nos é peculiar. Olhando todo mundo de cima pra baixo e com ares de “viu como era só uma fase”.
Não foram poucas as vezes em que li nas redes sociais ou ouvi nas ruas comentários/cálculos da distância que nos separa do G4, de apenas 12 pontinhos.
Chapecoense, Sport, Curitiba… Vamos listando os próximos adversários e olhando uns para os outros com uma cara de espanto que parece dar conta do quão fácil será acumular pontos e mais pontos aos borbotões. E em um futuro bem próximo.
Smurfs, meus queridos. Seria cedo dizer isso, diante da nossa ainda delicada posição na tabela, mas… Podem começar a ficar um pouco mais tranquilos. Nós, a Torcida do Flamengo, resolvemos assumir a direção dessa bagaça.
Sei lá onde seremos capazes de chegar. Sei que, tal qual em 2013, os blues vão se vangloriar de que os resultados (qualquer um minimamente positivo) foram fruto de um tal “planejamento ” utópico que eles teimam em dizer que estão fazendo.
Com essa atitude, pode ser que mais uma vez nos encontremos em apuros em 2015. Aí, lá vamos nós assumir a direção do treco de novo. Sem problemas. O Flamengo é nosso mesmo.
Ó… Já tinha posto o ponto final aí no último parágrafo. Meu filho entra na cozinha, abre a geladeira, não pega porra nenhuma pra comer ou beber, bate a porta e diz convicto: “Flamengo vai ganhar essa porra”.
Que bom. Somos todos uns malucos.
Fonte: Falando de Flamengo