Quando o time do Flamengo se encolhe, a torcida se agiganta. Enquanto a diretoria alega que não tem dinheiro para reforçar o elenco, os rubro-negros botaram a mão no bolso e já compraram dez mil ingressos no primeiro dia de venda para a partida contra o Sport, domingo, no Maracanã. O papel do torcedor ganha importância em um cenário de crise técnica e nas finanças do clube.
Flamengo reduz despesas do futebol para pagar dívidas.
A equipe não produz nos jogos e sofre até para mostrar melhorias nos treinamentos de finalização. Contratações são assunto delicado para uma despesa anual reduzida em R$ 12 milhões só no futebol, com mais empréstimos e menos receitas. No orçamento entregue pela diretoria ao Conselho de Administração para ter liberada verbas bancárias essa semana, pode-se ter uma ideia do cenário.
O custo projetado para o futebol caiu de R$ 144.301.937 para R$ 132.972.247. Somado a isso, a previsão com ganhos de bilheteria e sócio-torcedor despencaram. No Programa Nação Rubro-Negra a estimativa foi de R$ 45.000.000 para R$ 34.243.458 arrecadados. Com os jogos, equivalente: R$ 45.863.200 para R$ 32.538.125.
Nesse contexto, a diretoria previu um aumento nos empréstimos bancários para fechar o ano de R$ 35.500.000 para R$ 63.573.800. Porque as contas não param de chegar. O pagamento de direitos federativos de jogadores a terceiros cresceu de 4.834.270 para R$ 7.791.106. Outros gastos surgiram, como R$ 2.476.622 em empréstimos de atletas. Os jogadores não são especificados, mas o valor seria ainda referente a negociação de Elias.
Comprometida com os impostos, a diretoria previu ainda R$ 36.932.326 em penhoras, R$ 33.217.946 em parcelamentos fiscais, e R$ 17.487.995 em acordos, nos números atualizados. Agora, é com o torcedor, que pelo visto vai lotar o Maracanã.
Fonte: Extra Globo
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