Deu no rádio que o São Paulo está sondando Conca. Deu no rádio que o Cruzeiro, que vai ficar sem Marcelo Moreno, já está acertando com Leandro Damião. Deu no rádio que o Goiás está tratando de pegar de volta o gordinho bom de bola, Walter. Deu no rádio que o Corinthians pode repatriar dois jogadores de seleção. Não ouvi no rádio nenhuma notícia que animasse a maior torcida do Brasil. O rádio brigou comigo…
Fome e vontade de comer
A saída da Unimed do Fluminense ou, a perda do patrocínio de quinze anos, talvez tenha duas explicações que, somadas, a verdade absoluta estará bem próxima. A primeira é o momento da empresa, até onde se sabe passando por uma série de modificações estruturais, dentre as quais a necessidade de apertar o cinto e, quando se chega a esta conclusão, nove entre dez empresas vão direto com a tesourinha nas verbas de patrocínio. A segunda explicação é pública. A total falta de sintonia fina entre o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, e o presidente da Unimed, Celso Barros. Juntando-se as duas explicações fica mais do que claro porque uma relação vencedora, que já durava 15 anos, foi para o espaço.
Não posso deixar de registrar aqui a minha admiração pessoal pelo empresário e pelo tricolor Celso Barros. Normalmente, quando há envolvimento emocional nada caminha bem no mundo dos negócios. Este episódio é a clara demonstração de que para toda regra há exceção. Tinha tudo para dar errado e deu certo. Muito bom para a Unimed que, de terceira, passou a ser a primeira no ranking, e para o Fluminense que, com a parceria, saiu da suprema humilhação de uma terceira divisão, para conquistas memoráveis.
Fonte: Blog do Kleber Leite