Com o Flamengo de férias do Campeonato Brasileiro, os assuntos extracampo vêm movimentando os bastidores do clube neste fim de 2014. E um dos mais debatidos é sobre Léo Moura. Com o vínculo prestes a terminar no final do mês, a renovação do lateral direito de 36 anos ainda segue em pauta na diretoria. Um novo compromisso chegou a estar bem encaminhado de acordo com o empresário do jogador, Eduardo Uram, mas a demora para o envio do contrato gerou questionamentos sobre uma outra novela, conforme aconteceu no ano passado. No clube, especula-se que as opiniões estão divididas sobre a produtividade do atleta em mais uma temporada.
Alheio aos debates sobre o assunto, o preparador físico do Flamengo, Antonio Mello, admitiu o peso da idade avançado de Léo Moura, que está há nove anos e seis meses no clube. Mas deu respaldo para uma possível renovação, explicando que há maneiras de se evitar maiores desgastes durante o ano. Porém, não se posicionou e deixou a decisão nas mãos da diretoria.
– Cheguei no Flamengo em agosto e a primeira coisa que eu fiz foi tirar o Léo Moura e o Chicão dos treinos físicos. Evidente que isso quer dizer que o atleta já sente o peso da idade. Mas ele é extremamente profissional, ainda tem qualidade física e um relacionamento muito bom dentro do grupo, de liderança, participação na motivação, é um jogador interessante em todos os aspectos. A decisão pertence ao clube. É um jogador que ainda responde fisicamente.
Léo Moura escreveu mais um capítulo de sua história ao superar a marca de 500 jogos pelo Flamengo e entrar no grupo dos 10 jogadores que mais vestiram a camisa do clube. Contra o Vitória, no último sábado, chegou a 511. E em 2014, alcançou pela oitava temporada a marca de 50 jogos em uma temporada com a camisa rubro-negra. Porém, os torcedores não estão empolgados com a possibilidade de permanência do lateral. Em enquete publicada pelo GloboEsporte.com entre a manhã de sexta-feira e a tarde do último domingo, 79,61% (2.795) votaram pela não extensão do vínculo, enquanto apenas 20,39% (716) se mostraram favoráveis à continuidade.
Fonte: GE