Capitão do tricampeonato estadual em 2001 e da Copa dos Campeões do mesmo ano, o ex-jogador Beto tem muita história para contar de sua trajetória no Flamengo. Mas, no dia em que completa 40 anos, o matogrossense conta que sua relação com o Flamengo começou desde que seu pai escolheu seu nome: Joubert Araújo Martins.
“Meu pai é flamenguista e gostava muito do futebol do Joubert, que foi jogador do clube e depois treinador. A inspiração para me batizar foi nele mesmo”, disse Beto.
No ano do nascimento do ex-jogador, Joubert era o técnico do Flamengo e havia sido campeão carioca recentemente (22.12.1974), revelando Zico e Junior. Foi o primeiro título do Galinho como titular pelos profissionais.
Beto também lembra de uma grande personalidade rubro-negra que foi essencial para ele se firmar no meio de campo do Flamengo, o Velho Lobo, que treinou o meia no Mais Querido, mas já trazia laços profissionais de outros carnavais.
“O Zagallo é uma pessoa que me ajudou muito, desde a época do Botafogo, quando fui convocado para a Seleção pela primeira vez. Ele conversava bastante comigo, me deu força para chutar de fora da área, as coisas foram acontecendo e fui me destacando com os chutes e as cobranças de longa distância. Zagallo foi muito importante para mim, como pessoa e profissional”, elogiou.
Capitão do Tri Estadual
Com Gamarra suspenso para a inesquecível final do Carioca de 2001, contra o Vasco, Beto ganhou a braçadeira de capitão. Depois de um jogo eletrizante e daquele gol de Petkovic, aos 43 minutos da etapa complementar, eternizado por cada um dos 40 milhões de rubro-negros, o ex-jogador pôde levantar o troféu do tricampeonato estadual (1999-2000-2001).
“Foi um dos momentos mais marcantes para mim. Por ser capitão do Tri, pelo Flamengo, em um jogo decisivo, ainda mais contra o Vasco. Lembro muito da semana de preparação, em que a expectativa era que o Pet nem jogasse a partida. Mas ele acabou entrando em campo e fazendo o gol do título. Para todos, não íamos conseguir, mas o grupo se fechou, a torcida compareceu em massa, e fomos campeões”, lembra.
No tricampeonato, ficaram marcadas também as embaixadinhas do meia em 2000. Era uma resposta ao Vasco, que comemorou as embaixadas de Pedrinho no primeiro turno do mesmo estadual.
A segunda taça em 2001
Outro de seus 177 jogos pelo Rubro-Negro também é impossível esquecer. Na primeira partida da final da Copa dos Campeões, contra o São Paulo, Beto marcou um dos gols da vitória por 5 a 3 sobre a equipe paulista – e um de seus 32 marcados pelo Flamengo. No jogo de volta, o adversário venceu por 3 a 2, mas o título já tinha destino certo.
“Foi uma jogada em que invadi a área e chutei de primeira. Joguei pelo São Paulo um período em 2000 e logo no ano seguinte já venci o mesmo time e levantei mais um troféu naquele ano”, contou.
Fonte: Site Oficial do Flamengo