Confira a coletiva de Luxemburgo nesta manhã, em Atibaia.

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Expectativa
– A expectativa é muito boa. No ano passado, quando o Flamengo chegou era uma situação complicada. O Flamengo é muito grande para estar na última colocação. A tendência era muita pressão e o torcedor entendeu a nossa mensagem. Nossa competição era diferente e quase conquistamos algo bom na frente. Esse ano já começamos a preparar desde o ano passado.
Montagem do elenco
– O que fizemos foi uma análise do que aconteceu no ano passado e do queremos para esta temporada, já visando 2016. O Flamengo tem que andar na frente. Quando se monta um elenco, é preciso pensar em 60%, 70% da próxima temporada. Com a chegada do Rodrigo, que eu já conhecia do Fluminense, mesmo nas férias nos falávamos todos os dias sobre o que acontecia. Agora, vamos ver. Não é questão que quem não está aqui deixou de jogar bola. É a regra normal. O mercado é assim. Jogador que entendemos que teve a chance e não dá para continuar, não quer dizer que vai acabar a vida profissional. Fizemos as coisas de forma bem profissional e acho que vai funcionar bem.
Thallysson e Arthur Maia
– Uma vez, eu contratei o Mota para o Cruzeiro e começaram a falar que era moto, lambreta, bicicleta… Ninguém nasceu Zico, Messi, Maradona… Todo mundo começa a carreira. São jogadores com potencial. Se vai dar certo ou não, é outra história. Não ironizo. Trato as coisas profissionalmente e dou chance para desenvolver e mostrar qualidade. Jogar no Flamengo é diferente. Tomara que dê certo.
Reforços de peso
– Contratação é assunto interno. Vocês são jornalistas e têm que especular, e acertam. Cabe a nós trabalhar. A negociação do Marcelo começou há um mês e meio atrás, até que deu certo. Estamos atentos ao mercado. Falam em contratação de peso, montar time… Quem era o Rivaldo quando veio do Mogi Mirim? Nada. O Roberto Carlos… Depois veio o time com o Júnior, o Flávio Conceição. Há muita pressa. O jovem tem potencial e abrimos a janela para crescer. Estamos de olho no mercado. Quem não queria o Marcelo? É um jogador com potencial de crescer.
Contato com os jogadores
– Ainda não teve nada. Nem fui ao Rio. Estava em São Paulo e vim direto para cá. Agora que vou começar a entrar com um, com outro, conhecer melhor o perfil de cada um, como gosta de atuar. Só o dia a dia mesmo.
Carência de camisa 10
– O Atlético-MG foi considerado o melhor time do Brasil e não lembro de um camisa 10. Criou-se muito essa coisa, mas quem tem esse camisa 10 no mundo hoje? O futebol mudou muito e as pessoas não entenderam. Com esse negócio de três zagueiros, os laterais deixaram de ser laterais e os meias deixaram de ser meias. É preciso entender a mudança de comportamento tático e filosofia de jogo. Até porque, achar um camisa 10 é duro…
Conca
– É coisa interna, o Rodrigo já falou. Presta a atenção: se o Rodrigo e o Wrobel foram em busca de negociar, com certeza conversaram comigo. Não tem que ficar discutindo mais do que isso. Não tem que falar. Depois, o jogador não vem para cá e ficamos rodeando.
Pré-temporada
– É um início bom, tendo um mês praticamente para trabalhar, mas não vou me limitar a Atibaia ou Manaus. Vamos entrar um pouquinho no Carioca com ela também, como preparação, ênfase na parte física e técnica. Vai ser uma pré mais longa. O ano vai ser difícil. O Brasileirão tende a ser o mais complicado de todos, com muitos clubes com possibilidade. Temos que estar bem.
Amistosos
– São importantes para o início da pré-temporada, mas não definem nada. Não podemos tornar mais importantes do que são. Jogar contra Shakhtar, Vasco e São Paulo é muito bom, mas não muda nada. Estamos preocupados com o Carioca, Brasileiro e Copa do Brasil. Os jogos são para preparar para isso. De repente, antes podemos ter dois jogos contra equipes de menor expressão, da região.
Time de velocidade
– No futebol, há muitos anos, acabaram com os pontas. Montavam times com dois atacantes e quatro no meio-campo. Nos três últimos anos, voltamos a ter os caras de lado, mas não fixos. O lateral não precisa apoiar tanto. Quero um time de velocidade, com pontas soltos, mudança de direção e ocupação de espaço. Quero colocar velocidade e ofensividade.
Importância do Estadual
– O campeonato está inserido no calendário, é importante, mas temos que saber que há uma temporada inteira pela frente. Acho que houve um processo ditatorial, como é o futebol brasileiro. As regras são determinadas e acabou, não se discute mais. Acho que esses 28 jogadores que colocaram como regra é equivocado. No meu clube, eu contrato quem eu quero. Ou seja, teremos que ter o planejamento que a federação determinou. Como que posso fazer experiência com jovem sem colocar para jogar? Não pode ser uma determinação da federação, mas os clubes aceitaram, né? Não concordo.

Fonte: GE
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