Paulo Victor assume o número 1 em 2015 do Flamengo.

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Enfim, o número 1. Paulo Victor precisou esperar 10 anos, quase oito e meio deles entre os profissionais, 92 partidas, mas agora pode gritar a plenos pulmões: a camisa 1 do Flamengo é dele. Destaque rubro-negro na temporada passada com o 48 nas costas, PV não tinha feito a troca ainda por conta da numeração fixa que o clube adota na maior parte da temporada. Em sua trajetória na Gávea, utilizou também o 12 e o 27. O número tradicional do dono da posição, no entanto, o goleiro utilizou apenas três vezes.
Como o Flamengo ainda aguardava a definição do elenco para estipular a numeração fixa, PV usou a 1 nos jogos contra Audax, Volta Redonda e Madureira, no Estadual do ano passado, quando Jayme de Almeida optou por um time alternativo. Ao retornar, Felipe assumiu o posto. Foi com o 48, porém, que Paulo Victor viveu seus melhores momentos, ao receber a confiança de Vanderlei Luxemburgo e ser uma das principais figuras do time no último Brasileirão. O número era uma homenagem à sua mãe, Sol Vidotti, desde que o goleiro aceitou abrir mão do 27 após a chegada de André Santos, em 2013.
Número mais comum para arqueiros reservas, o 12 é imortalizado no Flamengo para sua torcida. Ainda assim, PV teve a oportunidade de vesti-lo nas partidas da Taça Libertadores da América. Como na competição há limitação para inscrição de atletas, a numeração segue a ordem do 1 ao 30. Independentemente da camisa, Paulo Victor não esconde a realização por ter o potencial reconhecido no clube que defende há uma década:
– Todos que me acompanham sabem o quanto trabalhei por este momento, para ser titular do Flamengo. Vestir a camisa 1 é algo legal. Porém, o mais importante é poder defender o clube que me formou para o futebol e eu tenho um amor muito grande. Fico feliz também por estar perto do meu centésimo jogo. Isso significa muito na minha vida.
Com 92 partidas, PV fará a de número 100 diante do Boavista, pela quinta rodada do Carioca, caso participe de todos os compromissos do Flamengo na temporada até lá. Antes do início do estadual, o clube enfrenta Shakhtar Donetsk, Vasco e São Paulo em amistosos. O primeiro jogo do goleiro no time profissional aconteceu em amistoso contra o Volta Redonda, no Raulino de Oliveira, em 27 de setembro de 2006. Depois, foi necessário esperar mais de quatro anos até a estreia em um jogo oficial, em 5 de dezembro de 2010, diante do Santos, na Vila Belmiro, na primeira vez que trabalhou com Vanderlei Luxemburgo.
A boa fase e a confiança de Luxa não devem render para Paulo Victor realizações somente dentro de campo. Fora, o goleiro está em alta no Flamengo e foi procurado pela diretoria para discutir a renovação de seu contrato, que vai até maio de 2016, por mais dois anos. As conversas já foram iniciadas com o empresário Reinaldo Pitta e a tendência é que não exista dificuldade para um acerto.

Fonte: GE
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