Lancenet – O Flamengo tem dois atacantes de peso em busca da artilharia na temporada: Alecsandro e Marcelo Cirino. No entanto, isso não é um problema para ambos. Pelo menos foi o que garantiu o primeiro em coletiva concedida nesta quinta-feira, no Ninho do Urubu. Para Alecgol, um clima ruim entre ele e Cirino seria coisa de jogaodres inexperientes.
– Isso de trabalhar para ser melhor que um ou outro, porque tem sombra ou para me preocupar apenas em ser melhor que o cara é coisa de juvenil. Eu não trabalho assim. Trabalho para estar em boa fase física e técnica e, assim, ajudar os clubes por onde passo. Nunca fui assim – afirmou Alecsandro, revelando que a postura de amizade com Marcelo Cirino se baseia na educação que ele recebeu dentro de casa:
– É um pouco de berço. Quando eu comecei a me entender na adolescência eu sempre via as pessoas sendo bem tratadas pela minha mãe quando elas chegavam lá em casa. Quando eu cheguei no Flamengo fui recebido com muito carinho pelo Léo Moura, Frauches, Gabriel, Paulo Victor. Me trataram com muito carinho. Isso eu levo muito de berço. Com a chegada do Bressan, Marcelo Cirino, Arthur Maia e outros eu quero fazer igual. Não tem outra coisa a fazer a não ser dar o mesmo carinho com o qual eu fui recebido.
Alecsandro tem hoje nove gols no ano, sendo oito deles no Campeonato Carioca e um na Copa do Brasil. Enquanto isso, Marcelo Cirino tem oito tentos, todos pelo Campeonato Estadual.