Fonte: UOL
Ele correu, brigou e tentou de tudo até cansar. Depois do esforço, Emerson Sheik deixou o Maracanã cabisbaixo no último sábado (20) com a derrota por 2 a 0 para o Atlético-MG. O camisa 11 do Flamengo teve a estreia aprovada pelo técnico Cristóvão Borges, mas percebeu a insatisfação da torcida por conta da situação do time no Campeonato Brasileiro.
Nem sequer o “lado elétrico” de Emerson foi suficiente para ajudar o Rubro-negro a superar um time mais bem armado e tecnicamente superior. Sheik chamou a responsabilidade, deu força aos companheiros e funcionou como um termômetro. Os olhos do estádio estavam voltados para ele, porém, todas as tentativas terminaram frustradas.
Diante de pouco mais de 42 mil torcedores presentes, o atacante se incomodou com o resultado. Ele prometeu um elenco concentrado e a saída do time da situação delicada na qual se encontra.
“Saio triste. Sei que parte dos torcedores veio me ver e acreditava na vitória. O resultado não aconteceu, mas é importante a torcida reconhecer que o grupo deu o melhor. Nos desorganizamos e sofremos os gols. Precisamos muito do torcedor no decorrer da competição”, afirmou.
“O Campeonato Brasileiro é longo e possibilita uma reação. Estou tranquilo, pois vi um elenco qualificado e que certamente vai sair da zona de rebaixamento. Isso é certo como dez e dez são 20”, completou.
Com sete pontos, o Flamengo ocupa a 17ª colocação e enfrenta o Vasco no próximo domingo (28), às 18h30, em Cuiabá. O time tem tempo para corrigir os erros e se doar ainda mais, fator que o estreante considerou necessário.
“Precisamos trabalhar e identificar os erros. Temos um treinador competente e que sabe analisar as coisas nesse sentido. Necessitamos de um pouco mais de cada um para avançar. Me incluo nisso. É parar de falar que a equipe é boa e corresponder em campo”, encerrou.