Fonte: Flamengo RJ
Mais uma decisão este jogo contra o time do figueira, depois de vislumbrarmos a luzinha no fundo do túnel, que foi a vitória contra o Joinville, vamos encarar uma partida bem diferente. Jogamos em casa, mas contra um adversário que não sairá para o jogo. Lá em Santa Catarina, o lanterna Joinville saiu para nos atacar, estava em seus domínios e também precisava de uma vitória. Neste domingo, um empate, será um grande negócio para o time de Floripa. Precisaremos da inesgotável entrega do Emerson Sheik, da ascensão técnica de Marcelo Cirino, da volta do bom futebol do Everton, da melhora do Canteros, da garra e marcação do Jonas, da confirmação da boa estreia do Ayrton e da esperança que nos trouxe o Jorge. Isso misturado ao comprometimento e a garra rubro-negra, tem cheiro forte de vitória. Um pouco mais de organização tática, também nos falicitará o caminho dos necessários três pontos. Sem açodamentos, teremos tempo para obtermos um triunfo. O nosso sistema defensivo deverá estar vigilante, não podemos levar um gol, isso nos trará bem maiores dificuldades, o adversário ficará mais defensivo ainda.
Iniciamos pessimamente este brasileirão, depois conseguimos duas vitória magras contra o Chapecoense no maraca e fora de casa contra o Coritiba, um retrocesso foram os dois jogos muito ruins contra o Atlético Mineiro naqueles 2 x0 contra e a vexatória derrota contra os vices. Demos mole, as cobranças foram imediatas, a torcida queria “caçar as bruxas”, queria um imediato retorno das vitórias. Hoje estamos novamente esperançosos, certamente não iremos brigar em zonas de “confusão”, mas Flamengo tem que pensar grande, apesar dos pesares, ainda sonhamos com no mínimo uma vaga na Libertadores 2016. Esperamos também para o ano que vem, um melhor planejamento e cobrança da diretoria aos nossos jogadores. Chega de oba oba, chega de jogador descompromissado com o clube.
Obs 1 : O Samir, segundo o Médico José Luiz Runco, não tem nada de anormal. Os seus exames constataram que ele não tem nenhuma anomalia física e nenhum foco que possa justificar estas lesões. Talvez uma alimentação inadequada na infância, com a falta de alguns nutrientes necessários. Está existindo um monitoramento de sua alimentação na atualidade, com uma dieta rigorosa incluindo estes nutrientes que faltaram em sua formação. Também adiantou, que o atleta tem vida regrada, não fazendo parte da turma envolvida em nocivas baladas.
Obs 2: O Gabriel, entra treinador saí treinador, mas ele continua no time. Caí de maduro, cisca pra lá e pra cá, tem um chutinho de criança, porém não saí do time. Um fenômeno, erro de avaliação? A Nação critica, a mídia critica , as redes sociais criticam, mas lá está ele incólume, sempre titular absoluto do time. Será santo forte? Afinal, ele é baiano…
Obs 3: Legal!!! Estamos outra vez esperançosos com o time, uma vitória contra o Joinville já nos deu outro ânimo, não pela vitória em si, mas pela melhora técnica de alguns jogadores, pela maior entrega do time. Mas não se pode esquecer que precisamos de pelo menos mais um reforço além da expectativa da estreia do Guerrero. O Elias ao que parece, não vem mais, já não vemos no noticiário, nenhum nome ser mais ventilado, porém ainda esperamos o reforço prometido, se for o meia, melhor ainda…
História Rubro-Negra
Uma vez Flamengo, sempre Flamengo
Esta frase abre o Hino não oficial do Flamengo, composto pelo torcedor do América Lamartine Babo, belo hino o americano de grande talento dedicou ao Flamengo. Também desde 1936 esta frase é chancelada nos documentos oficiais do clube.
Mas quem teria sido o autor, certamente a maioria de nossos torcedores cravariam no nome do compositor Lamartine Babo. Mas na realidade, o feliz autor da bela frase foi Júlio Silva. Mas quem seria Júlio Silva? Provavelmente muita gente já ouviu falar no “Bloco do eu sozinho”, pois bem, a pessoa que criou este solitário bloco, que foi referência no carnaval carioca entre 1919 e 1979, foi também o autor da frase. Júlio Silva desfilava com uma camisa listrada, uma calça de cetim e um micro-estandarte onde se lia “Bloco do eu sozinho”. Ao final da década de 1920, Júlio foi diretor do Flamengo, e sempre escrevia a frase nos documentos que passavam por suas mãos, tempos depois a frase foi oficializada pela diretoria rubro-negra da ocasião. Já em 1949, quando compôs os hinos extraoficiais dos onze clubes do Rio de Janeiro da época, o Lamartine Babo aproveitou a belíssima frase do Júlio Silva para iniciar a letra da marcha…
SRN
Fernando Lemos