Fonte: GE
Reserva de Paulo Victor e visto como promessa de grande goleiro para o futuro, César viu sua oportunidade chegar quando o titular fraturou a fíbula da perna direita durante um treino há pouco mais de duas semanas. Desde então foram três jogos do jovem de 23 anos na meta rubro-negra: derrotas para Atlético-MG (0x2) e Vasco (0x1), e por último vitória sobre o Joinville (1×0). Com destaque na base, mas pouca experiência no profissional, César demonstrou nervosismo em campo principalmente no clássico carioca, onde errou diversas vezes a reposição de bola. Algo normal, segundo o treinador de goleiros do Flamengo, Wagner Miranda, que admitiu ansiedade do pupilo e disse que a segurança virá com o decorrer das partidas.
– Como o César ficou muito tempo sem jogar, é normal que ele precise de um número de jogos para se sentir um pouco mais seguro. Fez três partidas, e em uma delas achei que ele estava um pouco ansioso, principalmente na reposição de bola, contra o Vasco. Aí acabou cometendo alguns erros. Mas isso não chegou a comprometer, não interferiu diretamente no resultado. Entendo isso como uma situação normal de um goleiro, que depende de um número de jogos maior para se sentir seguro para realizar alguns tipos de fundamento. Achei que ele foi muito bem no último jogo, contra o Joinville. Já se sentiu muito mais à vontade para jogar, não errou nenhuma reposição, e tenho certeza de que ele vai se sentir cada vez mais à vontade. Sendo assim, o futebol dele vai aparecer ainda mais.
Após os erros contra o Vasco, Wagner Miranda treinou em Joinville a reposição de bola de César com os pés, pois acredita que a repetição do fundamento dá confiança ao atleta. Esse quesito não foi problema no duelo, na visão do preparador, mas o camisa 37 cometeu um erro na saída do gol em cobrança de escanteio logo no começo da partida e assustou a torcida rubro-negra. Mais um episódio de ansiedade, segundo “Wagão”, como é conhecido.
– Atribuo o erro que ele cometeu naquele escanteio a uma ansiedade. É um garoto muito jovem, está começando a jogar agora. A ansiedade dele o fez projetar o corpo pra frente antes da batida do escanteio do Joinville. Isso atrapalhou o César, porque ele perdeu o tempo da bola. A bola acabou encobrindo o César. Conversei com ele no intervalo, para que tenha frieza na hora desse movimento. Sempre falo para os meus goleiros: saber o tempo de bola é você saber para onde ela vai. Conversei com ele, que ajustou isso.
A confiança de Wagner Miranda em César é grande há tempos. Foi o preparador quem levou o goleiro para o Flamengo no fim de 2009, contratado junto ao Sendas, que atualmente se chama Audax-RJ. Wagner bancou a chegada de César após vê-lo em ação em algumas partidas. E deu resultado. O jovem foi campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2011, da qual foi um dos grandes destaques, e campeão mundial com a seleção brasileira sub-20 no mesmo ano – era reserva de Gabriel, ex-Cruzeiro. “Paizão”, o preparador define César como um garoto bem centrado, religioso e de família, e que nunca lhe trouxe qualquer tipo de problema.
Com 10 jogos entre os profissionais, César vai para o 11° neste domingo, quando o Flamengo enfrenta o Figueirense, às 18h30 (de Brasília), no Maracanã. O confronto será válido pela rodada número 11 do Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro atualmente é o 15° colocado da competição, com 10 pontos, enquanto o time catarinense é 12°, com 12 pontos.
Infelizmente é blá blá blá, o filme se repete, nossa base quando tem a oportunidade não a “agarra”, vacila, ai vem mais um blá blá de que não sabemos trabalhar a base, não sabemos fazer a transição, blá blá. Nossa base pipoca quando chega aonde quer chegar (profissionais). Infelizmente o Cesar está muito “pipocante” e se não se ligar ainda vai fazer uma besteira bem grande que o poderá marcar para sempre (junto a torcida): tem dado a saído de bola sempre no limite da linha da grande área, daqui a pouco um juiz ou bandeira se liga, marca as faltas, tomamos um gol decisivo e….o filme se repetirá.
Paulo Vitor quando teve duas ou três oportunidades, em momentos distintos, entrou e arrebentou, fez a diferença nas partidas, ponto. É isto que se espera de um profissional, falhar é do esporte, mas transmitir segurança, decisão, firmeza é do “querer”, estar ligado, antenado e o César está vacilante.
Torço para estar errado, pois é uma boa promessa nossa.