O Rio de Janeiro será sede da Olimpíada nesse ano e os principais ginásios da cidade – Maracanãzinho e Arena da Barra- serão entregues em breve para o Comitê Olímpico. O blog Garrafão Rubro-Negro entrevistou Alexandre Póvoa, vice-presidente de esportes olímpicos do Flamengo, que abordou a preocupação da diretoria rubro-negra sobre a possibilidade de não pode atuar no Rio de Janeiro numa possível final do NBB 8. Confira a entrevista exclusiva abaixo:
Principais ginásios do Rio de Janeiro serão entregues ao Comitê Olímpico, em breve,é um fator que preocupa a diretoria rubro-negra?
“Preocupa.Jogar uma final do NBB, fora do RJ, em razão da Olimpíada, preocupa a diretoria. E também acaba nos prejudicando na ideia de sediarmos uma fase semifinal ou final da Liga das Américas dessa temporada. Estamos conversando com o Comitê Olímpico e buscando um acordo. Mas não é fácil. Estamos vendendo a ideia de evento teste, pensando, ainda mais em razão do grande número de torcedores do Flamengo nesses locais. ” numa final do NBB 8, ainda mais que ela deverá ocorrer em maio. Caso não tenhamos êxito, infelizmente teremos que jogar fora do Rio de Janeiro. E não conversamos ainda sobre qual Estado mandaríamos esse jogo se for necessário, mas vejo Brasília e o Ceará como possibilidades.”
A Arena Multiuso na Gávea como está o andamento da liberação dos laudos? Há alguma previsão de início das obras?
“Estava conversando até com o Marcos Braz obre isso. Estamos aguardando a divulgação do documento oficial da CET-Rio. O Flamengo em todo o processo está enfrentando os problemas burocráticos. E tudo isso acaba gerando um custo para o clube. Cada requisição que temos que fazer a prefeitura seja de laudo ou qualquer outro documento, temos que gastar dinheiro. O Flamengo sabe que o Eduardo Paes é a favor da Arena. E ficamos no aguardo da planta carimbada aprovada que será emitida e estamos esperando o laudo do meio ambiente, que pode sair a qualquer momento. O laudo do Corpo de Bombeiros não precisamos de imediato, apenas quando for iniciada a obra na Arena. O processo está andando e estamos confiantes que teremos novidades, mas claro, que essa demora em razão da burocracia acaba nos chateando.”
Como a diretoria analisa a implantação do Flapasse nesse NBB 8?
“É uma experiência muito embrionária. Foram apenas 100 Flapasses vendidos. Sem dúvida nenhuma foi uma experiência válida e vemos esse primeiro ano do projeto como piloto. Já sabemos o que temos que aprimorar no Flapasse para a próxima temporada. Eu busco conversar com quem realizou a compra do Flapasse e os torcedores estão satisfeitos. A expectativa da diretoria era ter vendido 300 Flapasses nessa temporada, só vendemos 100. Isso nos mostra que teremos que melhorar a divulgação do Flapasse no próximo NBB. E o torcedor que está indo aos jogos já está assistindo mais entretenimento, e outras ações de marketing. Claro que estamos anos luz do que é realizado na NBA. O Flapasse só vai ter seu auge quando tivermos nosso ginásio próprio, quem sabe conseguiremos vender 1000 Flapasses e isso gerar mais uma receita para o clube.”
Qual análise a diretoria faz sobre o grupo do Flamengo nessa Liga das Américas?
“Não é um grupo fácil. O time argentino venceu sua partida nesse final de semana no campeonato local e sabemos que a Liga Argentina é muito equilibrada. E iremos enfrentar o Gimnasia, da Argentina, logo na nossa partida de estreia da competição. E estreia é sempre complicada, em razão da ansiedade. Sobre o Aguilas,da Colômbia, não tem o que falar. E o time do Correcaminos, do Panamá, é uma incógnita. Mas eles irão atuar em casa e será o nosso último jogo do grupo, requer atenção. Basta ver o que ocorreu com Mogi das Cruzes. Enfrentaram o time local no último jogo e tiveram dificuldades. Não é um grupo fácil.”
Como a diretoria analisa o retorno do Vasco da Gama ao basquete?
“É ótimo.Times de camisa sempre ajudam a atrair público para o ginásio, acho ótimo o retorno do Vasco. O que nos preocupa é a questão da segurança nos jogos. As torcidas organizadas do Flamengo aprenderam a se comportar dentro dos ginásios, não vemos nada sendo atirado em quadra ou algum outro incidente em quadra. Temos muitas famílias presentes. Não queremos rever cenas que marcaram os jogos entre Flamengo e Vasco no passado, nas arquibancadas. O momento hoje é outro. E volto a frisar que acho interessante o retorno do Vasco ao basquete.”
Qual a avaliação da diretoria sobre o momento atual do elenco rubro-negro na temporada?
“ Primeiro temos que destacar que foi um ano difícil. Em qualquer esporte, ainda mais no futebol, você só contrata, contrata. No basquete temos que ser seletivos na hora de contratar jogadores. Hoje temos 10 jogadores adultos no elenco principal, o desejo seriam 9 jogadores, mas as categorias de base do Flamengo estão passando por um processo de reformulação, esse processo que é logo e foi necessário. O basquete é um jogo de xadrez, quando perdemos peças chaves, temos que saber como fazer essa reposição. E sofremos quatro baixas – a saída do Herrmann, Laprovittola, Benite e Felício. A reposição era complicada. O JP Batista acabou dando mais experiência ao elenco, supriu a saída do Felício. Sobre o Laprovittola, ele é um jogador de um talento absurdo e diria que era o jogador mais habilidoso que tínhamos no elenco na temporada passada, foi uma perda irreparável. Não tínhamos como repor a altura. O Rafa Luz começou meio tímido, mas está se mostrando mais adaptado a cada jogo. O Rafa Luz pode não ter o mesmo talento que o Nico, mas tem um poder de marcação melhor e sabe muito bem jogar coletivamente. O Rafael Mineiro ainda está tímido, sabemos que ele pode evoluir mais, está num processo de adaptação ao clube. O Jason Robinson é um jogador tático, estilo de jogo do basquete europeu. Sofreu demais no começo com o calor do Rio de Janeiro, se desgastou fisicamente, mas hoje já está adaptado ao clima. A diretoria enxergava uma fragilidade na posição 2 e precisávamos de um jogador que pudesse atuar tanto na posição de armador e ala armador. Isso ajudaria na rotação dos jogadores como o Jason Robinson, Marcelinho e o Marquinhos. E ocorreu a possibilidade do Ronald Ramon. Fizemos uma verdadeira operação de guerra em dezembro, uma correria para regularizar ele antes do natal. E a chegada do Ramon obedeceu ao planejamento que sempre gostamos de fazer – deixar uma vaga de estrangeiro aberta para o caso de contusões e/ou observações técnicas na equipe. Eu não me iludo, fizemos um ótimo jogo contra Bauru, mas essa equipe ainda vai oscilar. Poderia dizer que temos um grupo mais homogêneo e com mais possibilidades de variação ofensiva e defensiva comparada ao da temporada passada. A equipe da temporada passada poderia ser mais talentosa, mas a equipe atual tem um sistema coletivo tanto no aspecto defensivo melhor e jogando com mais inteligência no aspecto ofensivo. Contra Franca, não atuamos bem, mas o importante foi a vitória. Se jogarmos com inteligência, tática defensiva, venceremos os jogos. Contra qualquer time, temos que vencer. Esse é o espirito do basquete do clube, como foi na temporada passada, buscar ganhar tudo que disputar.”
Fonte: Garrafão Rubro-Negro
Conversinha “água no ouvido” de novo sobre essa arena fantasma.
Mas é sempre assim : Basta aparecer um problema no “framengo” que eles vem com essa ladainha de arena, sempre na intenção de tirar o foco.
Mas..e essa palhaçada do marketing desse vídeozinho sem vergonha com essa turma mala dos tal de desempedidos, vai ficar por isso mesmo ?
mas a reportagem foi feita antes do video!!
vai continuar.. e se nao gostou vai ~xingar no twiiter~