No orçamento para 2016, o Flamengo colocou como total previsto para sua folha salarial R$ 98,9 milhões, mas já gastou quase dois terços disso. Sem saídas ou chegadas, o clube gastaria R$ 123,2 milhões com salários no ano. Só que, com contratações já confirmadas, a conta ainda deve aumentar.

Os resultados do semestre, por exemplo, não contemplam o zagueiro argentino Donatti, o meia Diego e o atacante Leandro Damião, negócios fechadas já em julho – somente os dois últimos consumirão cerca de R$ 900 mil mensais da folha salarial. Por outro lado, os únicos a saírem foram Nixon e Canteros.

“O Flamengo agora, para que possa dar uma guinada, não ser só um clube em recuperação e em controle de dívida para um clube superavitário de maneira consistente, deve passar por investimentos”, justificou Pracownik. “E temos a expectativa de que esses investimentos nos trarão retorno”.

Na última quinta-feira, Mauro Cezar Pereira, comentarista dos canais ESPN e blogueiro do ESPN.com.br, entrevistou o diretor executivo Rodrigo Caetano, que disse que a folha do Flamengo está “dentro da realidade dos grandes clubes brasileiros” e respeita “rigorosamente o orçamento estabelecido”.

Neste domingo, o Flamengo visita o Coritiba às 16h, no Couto Pereira, com acompanhamento, em tempo real, do ESPN.com.br. A partida é válida pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro.