Novo reforço do Flamengo, recebido com grande festa pela torcida no Rio de Janeiro, o meia Diego precisa receber o apoio do elenco rubro-negro para ter liberdade em campo e não ser obrigado a correr o mesmo que os companheiros. A opinião é do comentarista Juliano Belletti. No “Seleção SporTV”, o ex-jogador destacou que a qualidade técnica de Diego é inquestionável, principalmente com a bola parada, e disse que as chances de sucesso dele na Gávea são grandes. Belletti alertou, no entanto, que será necessário cuidado para que ele não seja “mal assessorado” como foi, por exemplo, Ronaldinho Gaúcho no Fluminense.
– O jeito de jogar dele não precisa (mudar). Lembro que o Ronaldinho quando veio para o Flu precisa correr o que não precisa. Esses caras não precisam correr tanto. O Guerrero precisava que o time em volta dele corresse por ele, para ele correr menos e usar a criatividade, poder de usar a bola e decidir os jogos. O Diego vai por esse caminho. Dificilmente erra um passe, um cruzamento. Tem uma bola parada impressionante. Tem que ter a bola nos pés e as opções. Não precisa correr atrás da bola nos 90 minutos como fazia no Santos com Robinho – disse.
Diego, que estava no Fenerbahçe, disputou 45 jogos com o time turco, sendo 31 deles como titular, deixando três gols. O meia acerta com o Fla por três temporadas e irá vestir a camisa 35. Na visão de Belletti, o jogador se destaca pela criatividade e visão de jogo após 12 anos atuando no futebol europeu.
– É fato que o Diego sempre, no futebol brasileiro, mostrou muita qualidade (…) Acho que vai bem. Não acho a melhor contratação do ano ainda porque não o vi em campo (…) O negócio dele é criatividade e visão de jogo. É realmente diferenciada. Não deu tão certo no Atlético de Madrid, mas na Alemanha deu muito certo, principalmente na primeira passagem. Pelo que tenho acompanhado na carreira dele, no Brasil, acho que vai bem sim – disse.
Diego foi revelado pelo Santos, em 2002, aos 17 anos, e foi campeão brasileiro com o Peixe naquele ano ao lado de Robinho. Em 2004, se transferiu para o Porto, de Portugal. Seu grande destaque foi com a camisa do Werder Bremen, da Alemanha, onde anotou 54 gols. O meia também defendeu Juventus, Wolfsburg e Atlético de Madrid antes de ir para o Fenerbahçe.
Fonte: Globo Esporte
Se fosse contratado por algum time paulista seria UMA BAITA CONTRATAÇÃO.