A última temporada foi aquela em que o Flamengo passou sufoco e perdeu jogos por não conseguir acertar a marcação nas bolas aéreas defensivas. Em 2016 a situação parecia sob controle até esta quarta-feira. O pesadelo voltou a atormentar o Rubro-Negro, que sofreu dessa maneira dois dos quatro gols na derrota para o Figueirense, pela primeira fase da Copa Sul-Americana.
Em 2015, o perigo foi constante com todas as duplas de zaga. Wallace, Samir, César Martins… ninguém conseguiu resolver o problema. Na atual temporada, foram poucas as vezes que o Flamengo sofreu desse mal, mas quando ocorreu, teve impacto direto na derrota. Pela primeira vez juntos, Donatti e Juan não foram capazes de fazer com o Figueirense levasse vantagem nas bolas pelo alto, mesmo com o reforço de companheiros de meio-campo e ataque na marcação.
O drama do Flamengo contra o Figueirense nas bolas altas começou antes mesmo de o Figueirense abrir o placar com Rafael Moura de cabeça. Poucos minutos antes, o próprio Rafael Moura marcou um gol dessa maneira, mas teve impedimento assinalado.
O fato chamou a atenção do técnico Zé Ricardo, que admitiu que esta voltou a ser uma preocupação para a sequência das partidas da equipe na temporada.
– Hoje as bolas paradas são um momento importante numa partida, e contra o Figueirense não conseguimos acertar nosso posicionamento na área. Sofremos dois gols dessa maneira, então claro que preocupa. Mas nós temos jogadores experientes, e todos sabiam da força do Figueirense nas bolas altas. No Campeonato Brasileiro nós estancamos esse problema, mas na quarta-feira a coisa não aconteceu – reconheceu o treinador.
Para o jogo contra a Chapecoense o Flamengo voltará a ter Réver, que foi poupado e sequer ficou no banco contra o Figueirense. Rafael Vaz, que esteve entre os reservas na Copa Sul-Americana, pode ser titular no domingo. Juan segue na briga pela vaga.
Fonte: GE
O fantasma voltou, por que o PV não sabe sair do gol, nem o Juan sai do chão, e parece que nem o Donati, apesar da altura … que vexame!!!