Na Gávea, técnico bom se faz em casa. Depois de ser campeão brasileiro com Andrade e da Copa do Brasil com Jayme de Almeida, o Flamengo volta a repetir a ‘fórmula do sucesso’ para brigar mais uma vez pelo título nacional.

E não é só na parte técnica que o resultado é positivo. Apostar em Zé Ricardo não só fez com que o clube decolasse na tabela de classificação como também gerou uma economia gigante na folha salarial.

Para se ter uma ideia, o Flamengo gasta ‘só’ 40% do que o Palmeiras, grande rival na briga pelo título, desembolsa com a comissão técnica.

Segundo levantamento do ESPN.com.br, o clube rubro-negro tem um gasto, sem encargos, de cerca de R$ 300 mil com todos os seus profissionais, incluindo auxiliares e até o gerente de futebol Mozer. Com os impostos, esse valor dobra e vai para cerca de R$ 600 mil.

Na comparação, o Palmeiras teve gastos aproximados de R$ 1,5 milhão, por mês, em abril e maio com a comissão técnica, segundo planilha com todos os gastos do clube.

As diferenças também são no número de profissionais. O clube alviverde conta hoje com três auxiliares e mais três analistas de desempenho. O carioca conta com apenas um em cada função.

Cuca e Zé Ricardo também chegaram com prestígios bem diferentes aos cargos. O palmeirense foi contratado justamente com as esperanças de fazer o time embalar e ser campeão brasileiro – e com o salário condizente a esse tipo de pressão.

Já Zé Ricardo era técnico das categorias de base e assumiu o time de forma interina após Muricy Ramalho deixar o cargo por problemas de saúde. Credenciado pelo título da Copinha no começo do ano, conseguiu acertar o time em campo e, depois de um mês e meio, acabou efetivado no comando técnico do clube.

Nesta quarta-feira, os dois ficam frente a frente para uma espécie de ‘final antecipada’ do Campeonato Brasileiro. Com apenas um ponto a menos, o Flamengo visita o Palmeiras às 21h45 (de Brasília). O duelo terá acompanhamento em TEMPO REAL do ESPN.com.br.