A carreira de um jogador de futebol pode ter muitas armadilhas antes de chegar ao profissionalismo. O lateral Léo, titular do Atlético-PR, sabe muito bem disso. Quando ainda era adolescente, saiu de Salvador para fazer um teste no São Paulo. O que era para ser a grande oportunidade virou uma das piores situações de sua vida.
“Eu fui levado por um empresário sem que os dirigentes do meu clube soubessem. Fiquei uns dias, mas não passei. Liguei para ele para contar que não tinha dado certo e que precisava de dinheiro para a passagem de volta. Mas ele ficou irritado comigo e me deixou sozinho, Eu não tinha nem lugar para dormir”, contou o jogador ao ESPN.com.br.
“Fiquei uns dois dias no alojamento do São Paulo, mas tive que ir embora. Um diretor me disse que o São Paulo tinha uma chácara perto do CT de Cotia e que poderia dormir. Mas chegando ao lugar, ninguém sabia que eu iria ficar por lá e não me deixaram entrar”.
Abandonado, Léo iria dormir na calçada naquela noite, mas o responsável pela chácara conseguiu falar com o diretor do São Paulo por volta das 21h e evitar o pior.
“Consegui ficar por lá e liguei para o professor Paulo, que era meu treinador na escolinha. Ele explicou minha situação para uns empresários que me buscaram em São Paulo. Depois disso, eu não queria mais saber de jogar futebol. Estava muito desiludido com tudo”.
Mesmo assim, ele não desistiu muito por conta do incentivo recebido pelos profissionais da escolinha que o viu dar os primeiros chutes. Apesar de ter sido reprovado em outros testes, ele conseguiu uma vaga no Vitória, em 2009.
DUELOS CONTRA BARCELONA E BORUSSIA
Pelo clube rubro-negro, Léo participou de vários torneios de categorias de base na Europa foi campeão em cima de clubes como Borussia Dortmund (que tinha o meia Mario Gotze) e Barcelona.
“Foi minha primeira viagem para fora do país e não sabia como funcionava. Eles te dão um papel para preencher e embarcar na saída do aeroporto. Eu perdi o meu e quase não consegui voltar (risos). Foi a maior confusão, mas deixaram embarcar no final das contas”.
Em 2010, ele viveu uma emoção dupla em sua estreia como jogador profissional. “No intervalo do jogo no Barradão, a minha esposa precisou sair para dar a luz ao nosso primeiro filho. Eu saí do jogo e fui direto ao hospital para ver. E deu tudo certo”.
“Só tenho que agradecer ao Vitória. É um clube que me ajudou demais. Foi um período importante na minha vida”.
O lateral ficou até 2013 em Salvador, quando foi para o Atlético-PR e brilhou sob o comando do técnico Vágner Mancini. “Vivi o melhor momento da minha carreira, fomos finalistas da Copa do Brasil e terceiro no Brasileiro”.
Com o destaque no time do Paraná, ele foi para o Flamengo na temporada seguinte e começou bem, mas depois de operar o tornozelo não teve a mesma sequência. Fez apenas 11 partidas e foi emprestado ano passado ao Internacional.
Neste ano, voltou ao Atlético-PR e reencontrou o futebol de antes. Foram 37 partidas, um gol marcado e o título Estadual conquistado. Além disso, ajuda a equipe a estar na sexta posição com 48 pontos e brigar por uma vaga na Copa Libertadores do ano que vem.
“Essa volta ao Atlético foi muito especial. Foi o clube que melhor joguei e estou muito feliz. Quero ficar aqui por muito tempo e sou muito grato aos torcedores pelo carinho”.
Fonte: ESPN
Apesar de ser esquentado e ganhar cartões à toa, ele é um bom jogador… &;-D
mas nao vai mais voltar p o nosso mengo?/
É um bom jogador, dar pra ser vendido por um bom valor e recuperar o investimento.
Não sei não, mas pra mim não é pior nem do que o Pará e nem do que o Rodinei.