Estádio na Ilha do Governador vira trunfo do Flamengo na negociação pelo Maracanã

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Com o fim do cheirinho, o Flamengo começa a tirar do papel decisões importantes para o ano que vem. Na segunda, o clube formalizou acordo de três anos com a Portuguesa. Pelo contrato, que ainda tem de ser ratificado pelo Conselho Deliberativo, o Luso-Brasileiro será estádio rubro-negro a partir de 2017.

Com uma casa fixa definida, o Flamengo ganha uma carta na manga para negociar a questão do Maracanã. Como o futuro do palco da final da Copa está indefinido, a diretoria usará o contrato com o clube da Ilha a seu favor, já que o Flamengo planeja jogar as partidas da Libertadores no local.

O Flamengo pretende ter um estádio para, no mínimo, 20 mil pessoas na Ilha — hoje cabem 15 mil. Pelo regulamento do torneio sul-americano, o time poderia jogar até as quartas de final, caso a ampliação aconteça.

A intenção da cúpula do clube é ter participação ativa na administração do Maracanã, mas a tendência de momento é que o futuro grupo privado apenas dê prosseguimento ao contrato assinado com a Odebrecht, sem que haja uma nova licitação.

— Este movimento garante ao Flamengo um estádio para realizar suas partidas, independentemente do que vier a acontecer com o Maracanã ou do projeto para ter um estádio próprio de grande porte — ressaltou Eduardo Bandeira de Mello.

O Botafogo gastou R$ 5 milhões em reformas. Mas, há duas semanas, disse à Portuguesa que não tinha condições de manter a Arena em 2017. Estima-se que o clube gastaria agora R$ 800 mil na desmontagem da estrutura. O Flamengo acena com uma divisão de custos, o que representaria a manutenção de equipamentos já existentes e reduziria os gastos alvinegros na entrega das chaves.

Fonte: Extra

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  • “Estima-se que o clube gastaria agora R$ 800 mil na desmontagem da estrutura. O Flamengo acena com uma divisão de custos, o que representaria a manutenção de equipamentos já existentes e reduziria os gastos alvinegros na entrega das chaves”.

    Diretoria do Flamengo sempre separando a rivalidade do profissionalismo. Diretoria do Bosta deve recusar, sendo pautada pelo corriqueiro amadorismo. Poderiam ganhar dinheiro com Flamengo e Fluminense de inquilinos (algo que falta lá, pois é o atual clube com maior dívida do país), contudo bancam arrogância e métodos antiquados de gerência do clube.

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