As últimas semanas colocaram em cheque a despedida de Juan do Flamengo, e já se discute sua renovação para o ano seguinte. A seu favor, correm dois pontos: a experiência e o sangue rubro-negro. Ele é o único do elenco com currículo parecido, apesar de parcamente entrar em campo.
Mas o fato é que Juan é um mero reserva, numa zaga um tanto quanto indefinida para o próximo ano. Réver, ao que parece, é o único com cadeira cativa e com moral muito elevada. Donatti vem muito abaixo do esperado, se é que já não podemos dizer que foi uma má contratação, e Rafael Vaz aproveita as oportunidades, enquanto surpreende e mostra eficiência ao lado de seu companheiro.
Um outro ponto de nossa formação defensiva titular é que fica muito complicado jogar com qualquer combinação entre Réver, Juan e Donatti. Os três, apesar do excelente jogo aéreo, tem muitas dificuldades com jogadores velozes e com jogos com alto volume de contra-ataques. É algo a se pensar, e estou certo de que isso pesa por demais no momento de definir a titularidade de Rafael Vaz.
Essas quatro opções, portanto, acabam sendo as únicas utilizadas ao longo da temporada, em situações normais. Fico, contudo, com uma sensação de desperdício com o garoto Léo Duarte. Jovem, prata da casa e de qualidade, o zagueiro já deveria figurar entre os três principais do elenco, mas não está nem no top four. Sempre que se comentava a aposentadoria de Juan, imaginava-se sua ascensão no elenco, já que dificilmente contrataremos outro jogador para a posição.
Léo Duarte poderia estar cumprindo esse papel que Rafael Vaz faz no elenco, do zagueiro de velocidade e disposição. Claro que é complexo compará-los dessa maneira, mas os dois se destacam no quesito em relação às demais opções que temos.
Uma pequena parcela da torcida não considera o garoto apto para ganhar maior importância em nosso elenco, alegando falta de qualidade. Aí eu pergunto: e o Vaz é algum exemplo de maestria defensiva? O cara é ruim por demais, e está vivendo uma grande fase com a nossa camisa.
Entre a experiência de Juan e a juventude de Léo Duarte, para a próxima temporada eu ficaria com a segunda opção. Apoiarei sempre a diretoria quando a filosofia priorizar as pratas da casa, mesmo que for como uma das várias opções de uma determinada posição.
E olha que isso já poderia ocorrer em nossa volância…
SRN
Rodrigo Coli
rodrigo.coli@colunadofla.com
Vamos lá, Juan deve ter seu contrato renovado, eu o usava em 2 funções, uma como jogador, reforço e dava uma função de treinar os zagueiros da base prestes a subir, em especial Léo Duarte que tem velocidade, mas apresenta dificuldades no posicionamento e nas jogadas aéreas, Léo precisa aprender a se antecipar, a tirar os atacante e defensores das jogadas pelo alto, Fred do Grêmio fez 1 gol facinho em cima do Léo, ali eu vi que ele precisa muito melhorar seu jogo aéreo e posicionamento, essas coisas se aprende em campo, jogando. Rafael Vaz estar muito bem, melhor que o Réver que andou dando umas falhas cruciais que nos renderam 1 derrota contra Inter, 1 empate contra o curica e outro empate contra o Galo no momento em que precisávamos vencer! Já o Vaz aprendeu com a derrota para o Flu no 1° turno, qdo deu o gol da vitória naquele jogo…Mas o Léo precisa é treinar, aprender e buscar o seu espaço! O jogador quando está no banco e treinando deve sempre estar ligado, preparado para entrar a qualquer momento, o Flamengo deve manter os 5 zagueiros e ir preparando o Léo para ser nosso próximo craque e revelação defensiva.
Em 2018 dependendo do seu desempenho em 2017, poderá herdar a titularidade em 2018 de vez! Mas devem usá-lo muito em 2017, só assim será possível vê-lo titular.
Já deu Juan, muito obrigado por tudo. Acho que ele deveria ser treinador de zagueiros no elenco rubro negro, ajudaria muito mais o clube, ajudaria principalmente o jovem Léo Duarte com isso.
Se o Flamengo resolver aposentar todos os jogadores que o clube revelou, no futuro vai virar um asilo.
SRN!!
Juventude ou experiência? Qualidade!!!