O terceiro e decisivo jogo da final do Estadual de basquete do Rio estava marcado para esta terça-feira, às 21h, no Tijuca. O Vasco, no entanto, não apareceu, e ao Flamengo só restou comemorar o 12º título seguido, desta vez sem que a bola fosse colocada em jogo. O protocolo foi seguido: os jogadores rubro-negros entraram em quadra e esperaram 15 minutos até o árbitro declarar W.O. e vitória por 20 a 0 (placar simbólico). Eles receberam o troféu, as medalhas e comemoraram. A súmula será encaminhada ao Tribunal de Justiça Desportiva do basquete para julgamento de eventuais punições aos vascaínos.
— É uma noite triste não só para o Flamengo como para o basquete brasileiro. Nós não merecíamos ganhar o campeonato desse jeito. A bola tinha que subir, mas infelizmente foi assim — lamentou o ala Marquinhos. — O Vasco é um time com uma história tão bonita no basquete, não esperávamos que pudesse acontecer isso.
DESENTENDIMENTOS
O Vasco, que já havia divulgado que não iria ao ginásio, entregou à Federação de Basquete do Estado do Rio (Fberj), ontem à tarde, carta assinada pelo presidente Eurico Miranda, na qual informava que o clube abria mão, de forma oficial, da disputa. Explicava que, no entender do clube, o ginásio não garantia segurança para atletas e comissão técnica, que poderiam comemorar o título carioca com torcida única e do rival. E criticou a Fberj por concordar em realizar a partida decisiva no local.
O Flamengo, por sua vez, informou que não abriria mão de ter sua torcida presente na decisão e que, por causa do W.O., não tem obrigatoriedade de devolver o dinheiro aos pagantes. O ingresso cheio custava R$ 50.
Segundo o presidente da Fberj, Álvaro Lionides, o Grupamento Especial de Policiamento em Estádios e o Corpo de Bombeiros liberaram o Tijuca para receber torcida única. Ele lembrou ainda que a indicação do local foi do Flamengo, o mandante.
— Até a bola subir, os clubes se dizem dispostos ao entendimento. Depois, cada um pensa só em si. O Flamengo é o responsável legal pela partida, e a federação, mesmo organizadora do torneio, não tem respaldo legal para pedir para fechar os portões. Se fosse o contrário, também não. Flamengo e Vasco teriam de chegar a um acordo — criticou o cartola. — Isso aqui não é pelada de esquina.
Lionides lamentou também que, apesar de a cidade ter recebido a Olimpíada, não há outro ginásio no Rio:
— Por segurança, o adequado seria o Maracanãzinho, mas não tem piso, tabela, cronômetro. E se lá não tem, imagina nas arenas olímpicas. Sequer estão à disposição. Se me perguntar se o Tijuca é o ideal, não, não é.
O Vasco, que está de volta à elite do basquete após 13 anos, alega que, por diversas vezes, tentou o diálogo, via federação. E, no documento entregue ontem, explicou que “a entidade deveria ter reunido os clubes e encontrado uma forma equilibrada e segura para o desfecho do campeonato”.
A confusão está relacionada ao terceiro jogo da série, que seria com portões fechados, como punição pela briga entre os torcedores no turno. O clube recorreu ao STJD e conseguiu evitar a pena para este jogo. O primeiro confronto, que terminou com vitória rubro-negra por 89 a 87, foi na Gávea, com portões fechados. No segundo, em São Januário, e com vitória do Vasco por 104 a 98, também não teve torcida — sem aval dos Bombeiros.
Fonte: O Globo
Time pequeno é assim.
Vasco inventando mais um jeito de ser vice, agora por W.O.
Pq montou um time de basquete este timeco ? Ja vai mal das pernas no futebol e fica inventando moda kkkkk
Maricão. Ótimo, pois ia perder mesmo…esse malandro acha que é o quê? AQUI É FLAMENGO. Não preciso postar mais nada. Parabéns Mengão.