O processo de reformulação da Chapecoense segue em andamento através dos novos dirigentes do clube. Além de remontar um elenco para defender a equipe na temporada, os catarinenses também projetam espaço para o goleiro Jackson Follmann fora dos gramados. Por mais que ainda seja uma ideia embrionária, o diretor executivo de futebol, Rui Costa, diz que se trata de um desejo do clube e que as portas estão abertas.
– Digo com muita satisfação que tenho certeza que ele vai trabalhar conosco. Não sei em que momento, em que circunstância. Mas no que depender de mim e dos meus colegas, ele vai estar com a gente em algum lugar. Não por algum tipo de de concessão, mas pela inteligência dele. Pelo que representa para nós. Mas a primeira questão é ele se recuperar fisicamente e emocionalmente – disse Rui Costa.
Rui e Follmann se conhecem de longa data. O diretor inclusive lembra que foi ele quem abriu as portas para o goleiro no Grêmio. Apesar de ser gaúcho, o próprio jogador tem projetos de seguir vivendo em Chapecó.
– Teria muito orgulho e muita honra de trabalhar de novo com ele. Queremos muito ter essas pessoas perto da gente. É fundamental que eles voltem para a rotina do clube. Por tudo que a presença física e emocional deles nós dá. Tenho certeza que presidente Plínio, seu Ivan (Tozzo, vice-presidente), vai ter muita vontade de tê-lo conosco. Algo que seja compatível e digno – esclareceu Rui.
REFORÇOS
Ao todo, cinco reforços já foram confirmados para a equipe. Por enquanto, o atacante Rossi, o goleiro Elias, o zagueiro Douglas Grolli, o volante Moisés e o meia Dodô vão vestir a camisa verde e branca nas competições previstas no calendário de 2017. Um tendência que vem sendo seguida pela nova diretoria é de também valorizar jogadores que têm uma história no clube catarinense. São os casos de Apodi e Maranhão, por exemplo.
– Evidentemente que esses que passaram pela Chapecoense e deixaram uma marca, que é o caso do Túlio, do Apodi, Maranhão… são nomes ventilados toda hora. São nomes que devem constar na nossa lista até por respeito a eles. Mas até isso se transformar em contratação, tem todo um processo muito mais amplo – comentou Rui Costa.
Fonte: GE