O Flamengo tem interesse em contratar o meia Darío Conca, que atualmente está no Guangzhou Evergrande, da China, e que no Brasil brilhou somente com a camisa do Fluminense (foi campeão do Brasileiro de 2010). Apesar de alguns torcedores estarem desconfiados, a história de jogadores que defenderam um lado (seja rubro-negro ou tricolor) e depois foram para o outro costuma ser boa.
A maioria dos jogadores que ousou defender um rival após ter jogado pelo outro foi campeã com as duas camisas, idolatrada por ambas as torcidas e sem arranhar o passado. Uma dessas histórias rendeu até música. Confira abaixo:
THIAGO NEVES
Foram duas passagens pelo Fluminense. Primeiro em 2007-2008. Depois em 2012-2013. A primeira passagem rendeu título da Copa do Brasil e vice da Libertadores (chegou a fazer três gols na final contra a LDU). A segunda teve conquista estadual e do Brasileiro. Ou seja, foi um sucesso e por isso é idolatrado pelos tricolores.
Defendeu o Flamengo apenas em 2011. Foi suficiente para ser campeão do Estadual, sendo considerado o craque do torneio, o melhor meia-esquerda, o craque da galera e o artilheiro rubro-negro na competição. Foi um dos destaques do time no Brasileiro daquele ano, levando o time a se classificar para a Copa Libertadores de 2012.
ROMÁRIO
Ao todo, foram cinco temporadas de Flamengo e quatro títulos (dois estaduais, uma Copa Mercosul e uma Copa Ouro). Além de 204 gols em 240 jogos. FOi uma passagem mais brilhante do que pelo Flu, anos depois, onde não ganhou títulos em duas temporadas.
PETKOVIC
O meia jogou no Flamengo de 2000 a 2002 e 2009 a 2011 e foi campeão Brasileiro, bicampeão carioca e campeão da extinta Copa dos Campeões. Ídolos dos torcedores rubro-negros. Já no Fluminense, onde ficou de 2005 a 2006, não ganhou taça alguma. E ainda quase caiu com o time tricolor no Brasileiro de 2006.
RENATO GAÚCHO
Como jogador ele foi mais vitorioso no Flamengo do que no Fluminense. Foi campeão do Brasileiro de 1987 e da Copa do Brasil de 1990 pelo primeiro, enquanto que no segundo conquistou apenas o Campeonato Carioca de 1995, mas foi bastante marcante porque a final foi contra o clube rubro-negro e na vitória por 3 a 2 fez um gol de barriga.
BRANCO
Tricampeão carioca, campeão do Brasileiro, além de outros troféus menores, Branco foi um sucesso no Fluminense em três passagens (1982-1986, 1994 e 1998). Mas o lateral esquerdo não repetiu a dose no Flamengo (1995), onde conseguiu apenas ganhar o primeiro turno do Carioca e o Torneio Maria Quitéria.
NUNES
Revelado na Gávea, foram ao todo cinco passagens pelo Flamengo e, portanto, muitos títulos. Entre eles, o Mundial, a Libertadores, três Brasileiros e dois Cariocas.
O Fluminense foi o quarto clube da carreira dele. Defendeu a equipe de 1978 a 1979. É um dos poucos casos de jogador que não foi campeão na troca.
CLÁUDIO ADÃO
Foram duas passagens pelo Flamengo, com três títulos estaduais e o Brasileiro de 1983. No Fluminense teve apenas uma passagem e conquistou um Carioca. Mesmo assim foi bem com as duas camisas e foi admirado por ambas as torcidas no Rio.
DOVAL
O atacante Doval deixou o Flamengo em 1975 diretamente para o Fluminense em uma troca muito contestada pelos torcedores rubro-negros. Na época, o argentino era um dos pilares do sucesso flamenguista. Ídolo como Zico, conquistou o Estadual duas vezes.
A negociação entre os clubes envolvia a ida de três flamenguistas (Doval, Renato e Rodrigues Neto) para o Fluminense e de três tricolores para o Flamengo (Toninho, Roberto e Zé Roberto). Mas foi tão contestada que virou música de Jorge Ben Jor (Troca-Troca).
No Fluminense, Doval foi campeão carioca em 1976, além de torneios menores, como o de Paris, no mesmo ano, e o Teresa Herrera, no ano seguinte.
EDINHO
Cria da base do Fluminense, o zagueiro foi tricampeão carioca pelo clube em duas longas passagens. A primeira entre 1975 e 1982. A segunda entre 1988 e 1989.
No Flamengo jogou de 1987 a 1988 e foi campeão do nacional de 1987.
PAULO CÉZAR CAJU
É um exemplo de jogador amado pelas duas torcidas.
Defendeu primeiro o Flamengo, onde foi duas vezes campeão do Carioca (1972 e 1974). Depois de passar uma temporada na França, regressou ao Brasil para defender o Fluminense, onde também conseguiu dois títulos estaduais (1975 e 1976).
CARLOS ALBERTO TORRES
Começou no Fluminense, em 1963, e onde teve uma segunda passagem entre 1974 e 1977, e seu último clube no Brasil antes de ir para os EUA foi o Flamengo.
Foi campeão com o time tricolor, aliás, tricampeão carioca. Já pela equipe da Gávea passou em branco na temporada de 1977.
GÉRSON
Começou a carreira no Flamengo, onde jogou de 1959 a 1963, e foi campeão carioca e do Torneio Rio-São Paulo, numa época em que o grande adversário era o Botafogo.
Em 1972, já campeão do mundo, deixou o São Paulo para defender o Fluminense, clube de coração. Com mais de 30 anos, foi ainda campeão do estadual. Encerrou a carreira em 1974.
Fonte: ESPN
204 gols em 240 jogos: PQP! &;-D
E muitos “titulos” para o Mengão conquistados com o Mengão. Lembre de alguns:
– vice-campeão carioca de 1995 (no Maracanã);
– vice-campeão supercopa de 1995(no Maracanã);
– um dos lanternas do brasileirão de 1995;
– vice-campeão copa do brasil de 1997(no Maracanã);
– eliminação do brasileirão/99 e, para comemorar, festa com prostitutas em Caxias do Sul.
Não sei se esqueci outros vexames.
Kleber Leite e Romário, tudo a ver!!!
Realmente foi uma epoca “magica” para o Mengão!!
Não vi sob este ponto de vista… &;-D
Conclusão: Sair do Flamengo é decadência na carreira.
D’alessandro está de volta, seria uma boa!