Os três primeiros jogos oficiais contra equipes de menor expressão no Carioca deixaram a impressão de que o objetivo maior de Zé Ricardo na temporada começava a ser alcançado: tornar o Flamengo mais criativo, imprevisível.
Por isso a escalação de Mancuello como ponta articulador para tornar o 4-2-3-1 mais móvel e criar espaços dentro de uma ideia de propor o jogo, ocupando o campo de ataque com posse de bola.
Foram 11 gols marcados e um sofrido em três partidas. Protagonismo, trocas de passes, mobilidade, pressão na saída de bola dos adversários. Mancuello saindo da ponta e Pará, Arão, Diego e até Guerrero aparecendo pela direita. Um repertório mais amplo.
Mas bastou enfrentar dois times grandes, com elencos mais qualificados e com postura defensiva por conta do contexto para o time rubro-negro repetir um equívoco dos momentos mais complicados do Brasileiro de 2016: a insistência em tocar a bola até abrir o jogo e levantar na área.
Foram 25 cruzamentos diante do Grêmio nos 2 a 0 pela estreia na Primeira Liga no Mane Garrincha e mais 31 nos 2 a 1 sobre o Botafogo no Engenhão que garantiram classificação para as semifinais da Taça Guanabara e os 100% de aproveitamento na temporada.
Mesmo considerando que é um reinício de trabalho com pouco mais de um mês e jogos seguidos, sem muito tempo para treinamentos, não deixa de ser algo a ser observado e corrigido. Principalmente porque sem espaços e diante de oponentes mais atentos e bem posicionados, Mancuello apareceu pouco.
Porque o time, na dificuldade, ainda procura o flanco para efetuar o cruzamento. Usando pouco as diagonais, as tabelas no centro. Sem ideias. Toca, toca, toca e joga na área. Neste cenário, a função de Mancuello perde o sentido e a equipe uma peça para as combinações com Pará e Arão.
Não por acaso, o argentino deu lugar a Berrío no segundo tempo das duas partidas e Everton seguiu em campo. Confortável com a proposta antiga, o ponta velocista foi destaque com dois gols e boas jogadas.
Diego segue com liderança, inteligência, presença de área e bons passes. Mas o toque de primeira para fazer o jogo fluir, furar as linhas de marcação e acionar o companheiro que se desloca em situação mais confortável não acontece. Na proposta de Zé Ricardo é fundamental para criar a brecha na retaguarda postada. Missão para o meia criativo.
Há também falhas defensivas de quem joga com a última linha adiantada e não consegue ter intensidade para manter a pressão sobre o adversário com a bola em boa parte do tempo. Contra o Bota, erros de posicionamento em cruzamentos que ocasionaram duas finalizações no travessão de Leandrinho poderiam custar o empate com os reservas do rival que só pensa em Libertadores.
As cinco vitórias transmitem confiança e tranqüilidade para o trabalho seguir. Mas a seqüência precisa de evolução. Nos dois jogos maiores até aqui o Flamengo que se viu foi o estagnado, que sofreu e, na reta final, deixou de disputar o título nacional do ano passado. O que Zé Ricardo não quer ver em 2017.
Fonte: André Rocha | UOL
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O problema e tatico, o esquema do 4-2-3-1 com pontas marcadores não consegue furar o bloqueio de esquemas como o 4-4-2 com 3 cabeças de area ou o 4-5-1, isso vem desde o ano passado. A razão é que os pontas recuam muito para ajudar os laterais e acabam jogando num posicionamento onde sempre teremos o Guerrero isolado na frente, e os pontas tendo que vencer 3 a 4 adversarios. O esquema precisa ser adaptado, se mudar para um 4-4-2 com homens de area vai jogar muito melhor contra os times que jogam fechados e no contra-ataque. Esse é a maior critica ao Zé, ele só joga em um esquema tático e isso tem atrapalhado muito a forma de encara os times que jogam atras.
Vai apanhar.
Não te avisaram que só é permitido falar bem do Zé Ruela Ricardo?
Boa observação.
mas que saco estes comentaristas,que eles querem que o flamengo
de goleada sempre?tem que ver que do outro lado tem 11 jogadores
também,se ganha de um time pequeno é porque é pequeno se ganha
de um grande não evoluiu assim não da
O placar nao foi o problema, mas sim a atuaçao, ele só disse a verdade
A verdade é que o time não jogou bem e foi mostrado os mesmos problemas e vícios do ano passado. O esquema já está manjado e fácil de ser anulado. Continuam as jogadas áreas, aquela correria pelas pontas e um meio campo sem criação de jogadas.
Temos um elenco muito forte e variado pra ficar só nisso ai. O time continua sem ambição de ampliar mais o marcador quando está na frente. Sinceramente eu não gostei.Aguardemos os próximos jogos.
No caso dos classicos regionais, acho que o problema eh psicologico. Ontem o time do foguinho tava calmissimo, enquanto o nosso, mesmo ganhando, tava pilhado, nervoso. A mesma coisa nos jogos contra o vice. Precisa ter mais calma.
Isso se deve bastante as limitaçoes técnicas do elenco, que nao é essa máquina que alguns pensam, mas o Zé Ricardo precisa achar um jeito de fazer esse time jogar bola. Mancuello nao jogou nada nesses jogos, e ele é o cara que mas faz o time jogar com a bola no chão, eu nunca confiei nele fazendo essa funçao. Também nao aconteceu a mágica que alguns imaginavam de tirar o MA e de repente a saída de bola acontecer naturalmente. Pará errando passes, até o Trauco tem errado bastante, e quando o time chega no ataque nao tem um jogador sequer que possa driblar no mano a mano e criar numa jogada individual, além de como o André Rocha disse, nao saem tabelas e diagonais. O Paquetá deveria ter umas chances agora nessa funçao do Mancu, tem um pouco mais de agilidade, apesar de nao ter ido bem no mundial sub-20, e os volantes precisam se oferecer mais pra receber a bola. SRN
*Corrigindo, Mancuello saiu no jogo contra o botinha por contusão no ombro. E vinha bem na partida. Realmente noto o time meio desarrumado mas acredito que seja pelas mudanças de postura e no esquema. Diego está jogando mais nos lados, Arão acho que recuou muito, poderia jogar mais no meio e se juntando a guerreio, vindo de trás para finalizar. Realmente falta mais profundidade e Mancuello rende por dentro, acho a ideia boa do Zé Ricardo em usar o Argentino na direita, mas vido para o meio e recompondo. O lado Esquerdo tem que ter uma maior cobertura, pois Everton e Trauco não são muito de marcar e dão espaço, como vi no jogo contra o botinha. Outro ponto que tem que ser revisto é o Vaz, acho que Donatti tem que ser usado. Zé terá oportunidade de fazer mudanças e testar Donatti, Cuellar e Ronaldo , por exemplo (poupando o Rômulo), mas ai lá vem o Zé com Gabriel e MA ao invés disso...ai ninguém Aguenta. O jogo é contra o Madura, que vai dar trabalho e testar o time. Isso é bom, pois vitórias fáceis contra times menores , são ilusórias. Pés no chão e trabalho duro.
Ontem o Mancuello fez um jogo apagado. Tirando duas jogadas em que conseguiu sair bem da marcação, ficou preso ao lado esquerdo e pouco apareceu. Até comentaram aqui que faltou ao time a movimentação dos primeiros jogos, com trocas constantes de posição. Talvez pela sequência de partidas quarta e domingo desde o começo, o que aliás só acontece no Brasil. As equipes ainda estão buscando a melhor forma e já precisam encarar uma sequência de jogos e viagens. Até por isso concordo em testar os jogadores que você citou e vamos ter duas boas oportunidades de rodar o elenco contra América-MG e Madureira. Espero ver o Renê em campo, pois por melhor que seja o Trauco acho que ele ainda vai precisar de um período de adaptação na parte defensiva. De repente pode ser uma boa revezar os dois dependendo das características do adversário. SRN
concordo mais particularmente eu acho o Trauco mais meia do que lateral ele gosta de partir pra dentro dos adversários
Flamengo ganhando e a pequena oportunidade aparecem os cornetas, o poderoso time do Palmeiras perdeu para um time de série D, deixa o time trabalhar, inicio de temporada ainda. Confio no time e no técnico mesmo não concordando muito com ele as vezes. SRN.
Não é corneta, é cobrança. O time não jogou bem contra o time reserva do foguinho. Tem muita coisa pra acertar por isso temos que cobrar, não só cobrar mas também apoiar. Se o time jogar a Liberta igual jogou ontem vai dar vexame.
Nos testes mais difíceis até o momento(que são fáceis comparados aos adversários da Libertadores) apresentamos os mesmos erros do ano passado, falta um zagueiro melhor no lugar do Vaz e um técnico com variações táticas.
A verdade é que pode contratar os melhores jogadores que tem, e não vai adiantar nada, o Zé não vai abrir mão desse esquema tático e nem dos seus jogadores preferidos,sempre vais ser a mesma substituição, sempre a mesma coisa, ele levou um baile do treinador do foguinho com o time reserva, e outra sabe o que falta no flamengo um jogador de pulso firme,ontem aquele jogador do foguinho foi de maldade no Mancu ele já tinha tocado a bola igual o Fagner foi no Ederson, E vc não ver atitude nenhuma, todos apáticos dentro do campo.assim não dá.