O Flamengo registrou sua melhor estreia na história da Libertadores, com a goleada por 4 x 0 sobre o San Lorenzo. Grande atuação de Diego. Antes, o melhor início era contra o Santos em 1984, com 4 x 1 no Maracanã.
Faltou ao meio-de-campo do Atlético ser agressivo na tentativa de roubar a bola no campo de ataque, logo depois de perdê-la, no início da partida cotra o Godoy Cruz. Em vez de dar passos para trás, o meio tinha de subir para tentar o bote. Como não deu, o lançamento longo transformou-se em contra-ataque e gol. Então veio a velha jogada de arremesso lateral do Atlético, que dá frutos desde a Libertadores de 2013 e permitiu a Elias sofrer o pênalti que Fred converteu.
O Palmeiras mexeu na equipe, porque esperava um jogo físico. Foi mesmo. Eduardo Baptista sabia que precisava se proteger dos cruzamentos. Levou o gol de cruzamento mesmo assim. Só que a bola parada ofensiva é muito forte e Keno marcou o gol de empate. O Palmeiras repete o resultado da estreia do ano passado. Não é ruim, desde que mude o desempenho no Allianz Parque nos dois jogos do primeiro turno, em casa, contra Wilstermann e Peñarol.
O Flamengo foi diferente. Primeiro porque jogou em casa, diferente de Atlético e Palmeiras. Não fez um bom primeiro tempo. Trocava passes apenas no campo de defesa, oferecia espaço para Cerutti pelo lado direito do ataque do San Lorenzo e entregava as bolas paradas que Diego Aguirre queria.
No segundo tempo, transformou-se, com aproximação dos principais jogadores, a partir do primeiro minuto, quando Diego deu a Guerrero. Ele sofreu falta, cobrada com maestria por Diego.
Maestria é a palavra. Diego sobrou. Participou de três dos quatro gols, deu o passe para Trauco e bateu o escanteio para Berrio desviar e Rômulo marcar.
O Flamengo fez quatro gols e não sofreu nenhum
Tem a maior seqüência invicta do futebol brasileiro, contando os clubes da Série A, neste momento. Já são 18 partidas sem derrotas.
8/março/2017
FLAMENGO 4 x 0 SAN LORENZO – 21h45
Local: Maracanã (Rio de Janeiro); Juiz: Andrés Cunha (Uruguai); Mauricio Espinoza; Miguel Nuevas; Renda: R$ 3.688.482; Público: 60.898 (54.052); Gols: Diego (falta) 2, Trauco 15, Rômulo (cabeça) 24 do 2º; Cartão amarelo: Trauco, Mancuello
FLAMENGO: 1. Alex Muralha (6), 21. Pará (5,5), 15. Réver (7), 3. Rafael Vaz (5,5) e 13. Trauco (6); 27. Rômulo (6,5) (8. Márcio Araújo 35 do 2º (sem nota)) e 5. William Arão (6,5); 11. Mancuello (4,5) (28. Berrio 30 do 1º (6,5)), 10. Diego (7,5) e 22. Éverton (6) (17. Gabriel 36 do 2º (sem nota)); 9. Guerrero (6). Técnico: Zé Ricardo
Banco: 12. Thiago, 25. Donati, 6. Renê, 8.Márcio Araújo, 17. Gabriel, 28. Berrio, 20. Vizeu
SAN LORENZO: 12. Torrico (5), 17. Paulo Díaz (5,5), 2. Angeleri (6), 4. Coloccini (5,5) e 13. Montoya (5) (18. Corujo 29 do 2º (sem nota)); 7. Mussi (5); 11. Cerutti (6,5) (30. Mertini 30 do 2º (sem nota)), 16. Belluschi (5,5), 20. Ortigoza (5) e Botta (4,5); 9. Blandi (4) (15. Bergessio 38 do 2º (sem nota)). Técnico: Diego Aguirre
Banco: 22. Navarro, 18. Corujo, 5. Mercier, 16. Piris, 30. Mertini, 14. Ávila, 15. Bergessio
Guerrero perdeu pênalti aos 39 do 2º tempo
Fonte: PVC
Tá sem freio, tá sem freio, bonde do mengão sem freio.