Rodrigo Mattos: “Fla-Flu justifica a luta dos clubes para ter suas torcidas no estádio”

Compartilhe com os amigos

Após uma semana de liminares na Justiça, o Fla-Flu justificou a luta dos clubes para que suas duas torcidas estivessem presentes no Engenhão: foi um jogo emocionante. A partida teve duas viradas, belos lances, coragem, falhas das duas equipes até ser vencida nos pênaltis pelo time tricolor.

O empate foi um resultado dessas reviravoltas na partida. A disputa de pênaltis com vitória do Fluminense premiou os quase 30 mil torcedores que compraram ingressos em apenas dois dias para assistir ao clássico. Assim, ficou a tradicional Taça Guanabara com o tricolor, o que vale pelo simbolismo, embora tenha pouco efeito para o Estadual.

De início, o Flamengo não exibiu a consistência defensiva de outras partidas. Arão e Rômulo não repetiram a proteção à defesa, e os laterais tinham dificuldade para marcar Richarlison e Wellington Silva, ambos em boa tarde.  Foi assim que, após um escanteio, Trauco e Pará erraram e Wellington encaixou uma arrancada preciosa de 70m para fazer o gol.

A reação rubro-negra veio com sua estrela Guerrero. Em dois cruzamentos na área, ele deu cabeçadas que desarticularam a defesa tricolor e permitiram os gols de Arão e Éverton. O recurso a bolas aéreas, aliás, foi uma tônica para o Flamengo que não conseguia entrar na defesa rival por baixo.

Mas o sistema defensivo rubro-negro continuou a apresentar erros gritantes. Depois do pênalti em mão de Guerrero, o Fluminense virou em um buraco na zaga rival, bem aproveitado pelo passe preciso de Wellington Silva. A arrancada de Lucas não foi acompanhada por Arão e ele ficou livre para completar para o gol.

Em vantagem, o time tricolor voltou mais recuado no segundo tempo, o que reduziu o ritmo da partida. As trocas de Zé Ricardo com as entradas de Berrío, Gabriel e Vizeu jogaram o Flamengo para a pressão com uma linha de quatro na frente.

Mesmo assim, o time teve dificuldade para criar lances de ataque, insistindo na bola aérea. O Flamengo foi salvo por Guerrero em uma tarde excepcional em que até gol de falta conseguiu marcar. Parecia que o Flamengo vivia melhor momento ao final do jogo.

Mas, na disputa de pênaltis, o Fluminense foi mais eficiente, assim como já tinha sido um pouco melhor com a bola rolando. O goleiro Júlio Cesar esteve sempre mais perto das bolas do que Muralha, que se mexia muito sem objetividade. As duas cobranças ruins de Rever e Vaz deram o título ao time tricolor. Méritos, no final, também a Abel Braga que montou um time de bom nível, com elenco menos estrelado do que o rival.

Fonte: UOL

Compartilhe com os amigos

Veja também

  • Parabéns ao flu pelo título da taça gb , porém, o que importa mesmo é ser campeão do Estadual e não do primeiro turno apenas .Na decisal de tudo , eu sou mais flamngo. Quem ri por último ri melhor . Mengão Campeão Carioca 2017.

  • Rever e Vaz batendo pênaltis, que coisa bisonha, parecia até que eles nunca treinaram, Fazer o que né. Acho que hoje o Abel soube extrair mais do limitado time dele do que o Zé do estrelado time do Flamengo. Sinal de alerta ligado.

    SRN #AcordaZé

    • Isso que não entendi até agora Eduardo: colocar zaqueiro pra bater penalti?????????????????

Comentários não são permitidos.