Tão logo a eliminação do Flamengo na Libertadores se tornou realidade, o presidente Eduardo Bandeira de Mello se colocou como porta-voz do clube, e acabou se expondo. De perfil sereno na política, mas esquentado em meio as partidas, saiu em defesa do trabalho, fazendo valer a função de vice de futebol que acumula desde a saída de Flavio Godinho.
Os excessos ao atribuir as críticas a ‘falsos rubro-negros’ foram o sinal de que é preciso dividir a tarefa para não queimar a imagem. Além de Godinho, o mandatário perdeu o respaldo de Plínio Serpa Pinto, também citado em casos de corrupção. O nome de consenso para assumir o futebol seria de Alexandre Wrobel, do Patrimônio, que descarta a troca.
Na Gávea, nomes como de Marcos Braz, Cacau Cotta e Jorge Rodriguez circularam, mas o grupo de apoio ao presidente torce o nariz para todos. Nesse cenário, o futebol rubro-negro é cada vez mais atribuição dos executivos Fred Luz e Rodrigo Caetano. O diretor-geral e o diretor de futebol têm apoio de Bandeira, mas não fazem a blindagem necessária em momentos de derrotas. Coube a Bandeira enumerar frases sem a indignação esperada, embora a expressão do presidente falasse o contrário.
– Vocês estão tentando imaginar o que está acontecendo algo de muito grave, mas não está acontecendo nada. É simplesmente uma derrota sofrida, estamos tristes e precisamos entender o que aconteceu. Agora, é normal, ter um resultado adverso, você não precisa desconsiderar e destruir todo o trabalho que está sendo feito – disse em uma das frases mais sensatas no desembarque no Rio.
O apoio ao trabalho da pasta e a falta de cobranças exasperadas em situações de eliminação viraram marca de Bandeira mesmo antes de acumular a vice-presidência de futebol. Com pretensões políticas fora do clube e sem poder concorrer a reeleição em 2018, o dirigente tenta manter a pose e a chamada governança do Flamengo, mas acaba deixando escapar o lado torcedor que prejudica o presidente.
A presença de Bandeira de fato é constante no dia a dia do futebol e bem aceita por todos os funcionários. O perfil sereno é a marca no dia a dia e o bom relacionamento com jogadores e comissão técnica inibem qualquer tipo de cobrança mais áspera em momentos como os da eliminação na Libertadores. Nessa hora, o trabalho cabe a Caetano e Luz, vozes ativas no vestiário, e cientes de que o golpe foi duro e inesperado. É hora de ouví-las em alto e bom som.
Fonte: Extra
E tristeza ver um presidente de maior torcida no mundo , não ter voz ativa no comando .
E o Leonardo?!? Tem experiência no cargo, foi bem principalmente no Milan… Nao seria um bom nome?!?
Ele já disse umas 30 x que não quer vir para o brasil.
Leonardo é o típico engenheiro de obra pronta. Um estrelão. Só fala e nunca bota a mão na massa pra aplicar aquilo que pensa. Que fique na Europa até o fim de sua vida.
A reportagem (que não tem tanta credibilidade) deixa no ar aquilo que sempre suspeitei, que o EBM deu um golpe no grupo original porque o clube estava finalmente mais organizado, e ele poderia após esse mandato tentar sair candidato a cargo publico (deputado federal). Nesse momento, fica claro que a expressão original da Chapa Azul, Nada do Flamengo e Tudo pelo Flamengo não é incoporada pelo Bandeira, que visa sim seu beneficio (não financeiro) mas politico. Essa era a razão pela qual a Chapa Azul original (em que o Bandeira foi adepto de ultima hora) tinha razão quando falava em rodizio de presidentes e bloqueio a reeleição, para que a gestão não fosse personalista….e como o Brasil é um pais idólatra o EBM se deu bem ao dar um golpe no grupo original, e hoje se prepara para colher frutos politicos dessa manobra seja em 2018 ou em 2020 nas eleições municipais…..enquanto isso, os vexames se multiplicam no futebol (em que pese positivamente a gestão financeira correta).
Marcos Braz, Cacau Cotta ou Jorge Rodriguez são as soluções sugeridas?!
Pra mim, no texto fica parecendo que é uma narrativa emotiva que ele está fazendo. E meio que puxando pro lado pessoal do que ele sente que houve, em vez de analisar os fatos. Tipo ” Ele não tem ideia de como proceder, trata como se fosse empate com bangu numa quarta feira a noite em Volta Redonda” Pra que esse floreio e invenção? Reclama da naturalidade que se passa depois de uma eliminação. Mas não é ele e outros que cobram uma forma mais racional e menos passional de se administrar o futebol? Parece que querem mesmo é um Eurico, que bate na mesa, fala bobagens e ilude torcedor. Figuras desse tipo é que jogam o nosso futebol nesse lixo que está administrativo. Mas quando alguém reage de forma calma e racional os mesmos “””comentaristas””” são os primeiros que pedem teatrinho pra torcida. Não dá pra entender …
Ficam colocando CEOs de empresas pra tomar conta de futebol, isso que dá.
Cacau Cota,apoiado por Patty (depois foi traído), Rodrigues, apoiado pelo pilantra fo Kléber Leite, e Marcos Brás,dirigente dos anos 80(embora tenha sido campeão 09).Deve haver nomes melhores.