Crônicas da ordem flamenguista: A caverna de leões

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Saudações, galerinha do mal… Eu sou Nick Marques e eu escolho tumulto.

Os líderes e guerreiros nativos de Chapecó os avistavam a ordem se aproximar. – Quem são esses que adentram nossas terras? – Indagou o índio Condá, líder do reino aos forasteiros.

– Não viemos trazer-lhe a guerra… – Respondeu Diego, o paladino. – Estamos de passagem rumo a distantes terras. – Completou.

– Peregrinamos às Minas Gerais! Será aos celestes que levaremos a peleja! – Afirma Rodinei destemido. Quase que instantaneamente às palavras do anão, seus companheiros o olham com desaprovação. – O que foi? – Confuso.

– Então vocês buscam levar conflito às terras celestes? – Questiona o índio Condá.

– Levaremos dor e destruição a todos que cruzarem nosso caminho. – Responde Guerrero, sem alterar sua séria expressão.

Os nativos chapecoenses empunham suas armas mediante as palavras do andarilho. – Se dor e destruição é o que vocês buscam… Que assim seja! – proclamou o líder.

Em meio a um combate tenso, com poucas oportunidades para um golpe fatal, Diego falha ao tentar convencer Condá de que eles não eram seus verdadeiros inimigos.

Os índios tinham uma ligação forte com suas terras, tornavam-se mais fortes alí e aos poucos cada um dos membros da ordem foi percebendo tal característica em seus adversários. Era uma luta fraca, os rubro-negros agiam como se pudessem vencer o combate a qualquer instante enquanto eram quase massacrados pelos nativos chapecoenses que não souberam ser fatais.

– Bater em retirada, homens! – Gritou o Paladino aos companheiros, que em questão de segundos avistaram as entradas de uma caverna.

– Devemos segui-los, senhor? – Indagou um deles ao líder Condá.

– Não, eles foram direto aos leões! – Respondeu o índio rindo.

Os membros da ordem ainda empunhavam suas armas, tentavam se recuperar do combate frustrante. – Por que abandonamos o combate? – Guerrero furioso.

– Não os venceremos se mantivermos essa postura preguiçosa! – Responde Diego sério, encarando o andarilho. – Muito menos venceremos os celestes, temos de mudar!

– Precisamos dar o melhor de nós em cada batalha, se não jamais venceremos a guerra! – Concluiu Réver.

Os cavaleiros adentravam mais e mais naquela masmorra quando então deram de cara com um pequeno desfiladeiro; para ambos os lados havia escadas irregulares e abaixo do precipício pudera-se vislumbrar ao longe a saída, todavia cercada por uma ameaça perigosíssima.

 Eram exatos 87 leões, mesmo que nenhum deles de fato tenha parado para contar; eles demonstravam seriedade, confiança, sabiam que era a hora de mostrar seu valor a eles mesmos. – Não fugiremos! – Afirmou Réver convicto. – Sairemos daqui banhados por sangue de leão! – Apertou mais forte o seu martelo de ferro.

A ordem corajosa então calmamente desce as escadas em direção aos leões; algumas das feras tentaram avançar pra cima dos guerreiros, que revidaram com golpes certeiros na cabeça dos animais. As feras perceberam que aqueles não seriam prezas fáceis.

Os ataques simultâneos dos felinos ficavam cada vez mais rápidos, a situação parecia se complicar apesar deles estarem em vantagem no combate, muitos dos bichos já estavam derrotados. O andarilho Guerrero então cuidou para facilitar ainda mais a vitória no combate, com sua espada ele foi capaz de trucidar vários dos animais.

Algumas das feras começaram a fugir dos homens, eles começavam ali sua campanha vitoriosa rumo à grande guerra no território celeste; todos sabiam que eles ainda tinham de melhorar, eles ainda não estavam mostrando potencial para sair vitoriosos da grande batalha, mas eles sabiam que a evolução aconteceria; os 87 leões já não eram suficientes para eles, 87 havia sido vencido pela ordem flamenguista.

A ordem então partiu para fora da caverna; quando enfim alcançaram a luz do sol puderam enxergar parte dos índios chapecoenses que os aguardavam. Os nativos se assustaram ao ver os homens saindo quase ilesos, carregando consigo corpos de alguns leões; o olhar dos guerreiros era diferente e assustava os índios, a próxima batalha contra os chapecoenses seria diferente…

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  • Que ótimo texto.

    • hahahahahahaha agradeço

  • Guerreto marcará 2 na final. E contra a Chape, 3×0 fora o baile.

    • que assim seja

  • Que merda.

  • Nesse roteiro. A Batalha celestial. Será a mais difícil. E tem q ser vencida a qual quer preço.. Para q Guerreros sejam celebrados no final

    • depende do time em campo, mas eu acredito que seremos campeões

  • Muito bom.

    Só não sei se nossos Guerreiros estão com tanto sangue nos olhos assim.

    • tem que estar pra vencer a guerra final.

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