Contra Chape, Flamengo volta a repetir inofensividade em jogos fora de casa

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Ultimamente, competições internacionais causam arrepio nos torcedores rubro-negros. As recentes eliminações traumáticas em competições sul-americanas trazem o alerta de que a equipe tem dificuldades nestes jogos.

Contra a Chapecoense, pela ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana, foi mais uma destas partidas. O 0 a 0 na Arena Condá mostrou um time apático, com poucas chances criadas ao longo dos 90 minutos.

De certa forma, relembrou a Libertadores, onde conseguiu vencer todos os confrontos jogando no Rio de Janeiro, mas foi derrotado nos três disputados fora de casa, causando assim, a eliminação na fase de grupos.

Diante dos catarinenses, o Mais Querido voltou a ter a posse de bola (chegou a passar de 70%). No entanto, este controle não fez com que a equipe chegasse ao ataque com mais facilidade. Muitas vezes, eram toques curtos, sem objetividade. Dos 386 passes realizados na partida, segundo as estatísticas da Conmebol, Réver e Juan foram responsáveis por 124 (32,1%).

Na frente, Guerrero lutou sozinho. Sem a companhia do meia Diego e dos pontas Berrío e Éverton, o camisa 9 tinha que sair da área, fazendo o pivô. Mesmo assim, foi o jogador flamenguista que mais vezes finalizou (5). Os números do peruano, inclusive, são muito parecidos com os demonstrados na Libertadores. Contra Universidade Católica e Atlético-PR, também chutou cinco vezes ao gol.

Para completar, a zaga voltou a demonstrar problemas de posicionamento, como na “Era Zé Ricardo”. As jogadas foram criadas principalmente nas costas do lateral direito Rodinei, que não conseguia acompanhar os pontas catarinenses (Penilla, quase marcou no final).


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Ao fim, na entrevista coletiva, o técnico Reinaldo Rueda demonstrou preocupação, dizendo que a equipe precisa “guerrear” mais nas partidas.

A torcida espera que este espírito volta no próximo domingo (17), quando o Mais Querido recebe o Sport, às 16h, na Ilha do Urubu, em mais uma partida do Campeonato Brasileiro.

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  • Empatar com um time que está sem treinador e não vence mais ninguém… tá complicado.

  • Rueda disse bem que o time tem que aprender a guerrear. Enquanto isso o presidente só ensina como fazer a media com os adversários e homenagear jogadores. Duvido que o Cruzeiro vai receber o Fla com tanta amizade como foi feito com eles no Rio. Já começa na vespera do jogo, ninguem dorme com o foguetorio, e a torcida vai infernizar o tempo todo!

    • O presidente do Flamengo é um excelente gestor de finanças apenas e não de pessoas. De futebol ele não entende quase nada. Poderia cuidar de um setor financeiro do Flamengo e não ser o presidente do clube. Sua gestão é um fracasso esportivo até agora.

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