Domingo o Flamengo registrou prejuízo pelo terceiro jogo seguido com seu mando no Campeonato Brasileiro. Contando a Copa Sul-americana, são quatro partidas com o borderô no vermelho, com o menor público da Ilha do Urubu registrado na partida com o Palestino — 5.170 pagantes, 6.074 presentes e R$ 200.405,00. Domingo, contra o Sport, déficit de R$ 118.925,75 após os R$ 242.900.00 proporcionados por 7.220 pagantes, num total de 9.527 presentes.
Somando os três jogos mais recentes pela Série A o prejuízo do Flamengo atuando na Ilha é de R$ 239.937,29 — R$ 100.039,34 diante do Atlético Goianiense, R$ 20.972,20 contra o Atlético Paranaense e R$ 118.925,75 na peleja com o Sport. No ano passado, atuando no Pacaembu com ingressos a partir de R$ 40 (inteira), o Flamengo arrecadou R$ 814.885,90 diante do Figueirense e R$ 493.661,77 na partida com o Santa Cruz. Média de R$ 654.273,83, em outro Estado.
Está claro que mesmo com a redução de preços para a peleja contra o Sport (a partir de R$ 80 a inteira para não participantes do programa Sócio Torcedor Nação Rubro-negra) os valores ainda estão caros para o bolso do torcedor. Com um agravante: os associados têm preferência e compram todos, ou quase todos, os bilhetes do setor norte, os mais baratos, se é que podemos chamar assim do estádio. Com isso, restam aos demais setores cujos valores são mais “salgados”.
Em outros momentos nos quais o Flamengo estava em má fase a baixa frequência era até certo ponto compreensível. Não hoje, com o bom elenco, de elevado investimento, e disputando títulos, em que pese o fracasso na Libertadores e a mediana campanha na Série A. É incrível que alguns dirigentes não se incomodem com tão poucos rubro-negros frequentando o pequeno estádio da Ilha.
É óbvio que o presidente tem outras preocupações, embora não deva deixar isso de lado. A nova foi a Liminar do Supremo Tribunal Federal que desobriga clubes de cumprir obrigações financeiras do Profut. Eduardo Bandeira de Mello foi o dirigente que mais batalhou pela aprovação do programa de socorro às agremiações, com contrapartidas, que vão se esfarelando. Fica claro que o jogo é bruto, pesado.
É inegável que o Flamengo vem mantendo desde 2013 sua política de pagamento de dívidas, reestruturação financeira e postura séria num ambiente no qual cartolas devem sem se importar. Certos de que nada acontecerá. Com o Profut os caloteiros poderiam ser rebaixados por não cumprirem seus compromissos financeiros. Após a liminar do STF ganharam um sinal verde para dever à vontade, sem risco de punição esportiva. Vale tudo, como sempre foi.
Sim, o futebol tem seu universo muito peculiar e está cada vez mais claro que para ter um time mais forte não basta andar na linha. Outros, que ignoram questões de governança, com administrações bizarras, gastando mais do que arrecadam e devendo a Deus, ao mundo e “ao cara da padaria”, conseguem, ainda assim, ter bons elencos. Por que a impunidade aos calotes impera, e continuará existindo. Ser “certinho” não é o bastante.
E fica mais difícil sem a torcida ao lado, barrada pelo bolso, com arquibancadas frias, jogadores em campo (nunca falarão isso, mas sentem, é claro) desanimados com tantos lugares vazios ao redor. Fica feio para a imagem do clube, o mando de campo não é o mesmo e, dá prejuízo. É preciso admitir que essa receita não tem nada de bom. E mudar urgentemente.
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O que o Flamengo não pode abandonar é a seriedade administrativa. Se outros clubes seguem dando calotes, trabalhando nos bastidores pela impunidade, pelo menos nisso o torcedor rubro-negro pode se orgulhar. Seu clube pode até não ser campeão em campo, muito menos campeão em dívidas, com nome sujo na praça. Essa característica vai ficando cada vez mais para trás, no passado. Pena que outros sigam remando para o lado contrário.
O público presente nos últimos jogos é espelho das últimas atuações do time…medíocres!
O que fazem em campo reflete diretamente nas arquibancadas.
Parabéns, ainda existe vida inteligente aqui.
O “grande” jornalista aí entende, simplistamente, que baixar o ingresso deixará de dar prejuízo….. aliás este jornalista é quase um cômico na grande maioria dos seus devaneios.
Discordo do motivo do estádio estar sempre vazio. Até acho que para certos jogos o preço um tanto caro, porém, este não é o motivo principal. O problema, me desculpem os que não acham, mas o acesso a Ilha do Urubu não é nada agradável. Vou sempre ao Maracanã. Quando jogamos lá, vou ao jogo. Porém, até o momento não fui e, não pretendo ir a Ilha. Não há transporte público decente, local para estacionar não tem, o acesso é “estranho”. Não acho o local seguro, há muitos locais perigosos nos acessos a Ilha. SRN
A questão central que o Mauro aborda é a exclusão da torcida mais humilde do jogos do Flamengo, claramente a diretoria está “forçando” os torcedores a aderirem ao programa de Sócio-Torcedor para que o clube possa faturar mais, pois se eles abaixarem o preço para o torcedor comum, não será muito vantajoso continuar a ser um ST, só mesmo por amor ao clube, coisa que nem todos torcedores fazem; o que a diretoria não contava é com a péssima campanha do time no BR, desestimulando os torcedores a comparecerem ao estádio, (Quem mandou manter os perebas) na minha opinião precisamos de um programa de fidelidade e de um ST de baixa renda, coisas que alguns clubes já fazem para estimular os torcedores a comparecerem mais e é preciso também diversificar o preço dos ingressos de acordo com o adversário e a importância da partida.
SRN #IssoAquiÉFlamengo
Cara vcs precisam entender que o Flamengo não tem estádio e futebol não é “caridade” de baixar o ingresso na ilha toma prejuízo se baixar no maraca tbm não tem como!!! Isso só vai se resolver de o Flamengo pegar a adm do maracana ( em media paga de 1.5 MM ) ou construir o estádio.. Gosto do mauro, mais nessa não concordo não .. Muito fácil ter um texto” populista” p ficar bem com todo mundo , mais ele não esta lá e não é cobrado p pagar as contas no fim do mês…. Antes q alguém fale que baixando o ingresso na ilha pelo menos estaria cheio …. Digo que baixando o valor ele ja tera certeza do preju mantendo o valor ele ainda pode não ter o prejuízo!!!!!!
Algumas das opções citadas acima já ajudaria, visto que o clube vem tomando prejuízo. SRN
Parece-me com esses tipos de artigo que a culpa de tudo é minha (por ser sócio torcedor, por pagar mensalidade, por ter preferência na compra do ingresso, por esse mesmo fato). Vejam só!! Eu, na minha paixão ajudando o clube por acreditar no projeto da Diretoria, sou o criminoso!!! Tenho preferência na compra dos ingressos e ainda não sei torcer!!! Rsrs senhor Mauro!! Dá uma olhadinha pro seu relógio e marque meia hora!!
Mauro falou tudo, tocou na ferida que açguns mensaleiros ainda defendem esse presidente fraco
A questão central é o preço dos ingressos. Quem não conhece o passado fica dizendo que sempre jogávamos para estádios lotados, é mentira. O Flamengo de 1981 fez vários jogos para menos de 5 mil pagantes, e hoje como naquela época o preço dos ingressos era a questão nevrálgica. Acho que a diretoria precisa agira, melhor cobrar todos os ingressos a 50 reais em todo o estádio, e 25 reais para ST, mesmo que isso resulte num zero a zero entre custo e faturamento, pelo menos para os jogos do Brasileiro….sem cotar que o acesso a Ilha é muito mais complicado que o acesso ao Maracanã…
Meia entrada 40 reais.
Tudo bem acho poderia ser mais barato nos jogos de menor apelo, virar 30 reais a meia entrada.
O que voce consegue assistir com menos de 30 reais hoje em dia?
Todos os corruptos que está lá em Brasília se resumem na palavra ESGOTO.
Temer, Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, etc, são um bando de desgraçados corruptos.
Sequer deveriam ser lembrados e nem citados os seu nomes, deveriam literalmente cair no esquecimento e todos os seus bens confiscados e cada um viver dentro dos padrões básicos da necessidade humana.
Todos irão sofrer e pagar por tudo que fizeram e fazem, disso não tenho dúvida.
Quanto ao PROFUT, se assim permanecer, o lastro que existe entre o Flamengo e os demais clubes irá aumentar, e MUITO, pois os dirigentes corruptos e incompetentes afundarão cada vez mais seus clubes.
Uma hora a conta chega, e quando chegar, ela chega pesada, e nessas horas não há misericórdia!