O caso da descoberta do tumor de testículo em Ederson graças a exames antidoping será tema de palestra durante o Congresso Nacional de Medicina do Futebol (CMNF), nos dias 23 e 24 de outubro, na CBF. O presidente da Comissão de Controle de Doping da entidade, Fernando Solera, chamará a atenção da comunidade médica esportiva para a forma como a doença foi detectada, e apontará a importância de uma investigação complementar para resultados envolvendo determinadas substâncias, mais especificamente para níveis elevados do hormônio hCG. Como ficou comprovado, nem sempre significam doping. E mais do que isso: um olhar mais apurado pode ajudar a salvar vidas.
Ederson testou positivamente para dois exames, distantes 11 dias um do outro. No Flamengo 1 x 1 Atlético-MG, no Maracanã, em 13 de maio deste ano, válido pela rodada de abertura do Campeonato Brasileiro, e também no Atlético-GO 1 x 2 Flamengo, dia 24 de maio, em Goiânia, pela Copa do Brasil. Logo em seguida, Solera entrou em contato com Marcio Tannure, responsável pelo Departamento Médico rubro-negro.
Como Ederson é tido como um atleta exemplar e não recorre a suplementos, a informação causou estranheza no clube. Ao mesmo tempo, Solera informou ao presidente do CMNF, Jorge Pagura. Ao tomar conhecimento dos níveis do hCG, Pagura recomendou que o atleta fosse submetido a um exame de ultrassom da bolsa escrotal e a uma tomografia para investigar possível tumor de testículo. Os diagnósticos confirmaram a doença. Em razão disso, as suspeitas de doping do atacante do Flamengo foram desconsideradas.
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– Na primeira partida, o exame de Ederson apresentou 13,4 unidades internacionais por mililitros (UI/ml) para o hCG. O normal é até 5,0. Na segunda, foi menor um pouco, 11,7 UI/MI – conta Solera, que acompanhou todo o processo e a cirurgia, para documentar tudo na Fifa e na Wada, incluído relato minucioso de urologista. Com base nestes dados, Solera debaterá o tema com seus pares no Congresso.
Fonte: Blog Ponta de Lança | SporTV
O Flamengo é f…. mesmo, esse caso já tinha acontecido com outros jogadores antes, mas precisou acontecer com um do Flamengo pro caso ganhar destaque, estudo, palestra e até relatório pra Fifa.
Será que o CMNF vai incluir no ano que vem o tratamento e divulgação da hanseníase?
Afinal de contas o Jô não sabe se a bola bateu no seu braço ou não porque disse que estava de olhos fechados. Querem ainda um caso mais clássico do que esse de hanseníase? he he he
SRN
PS: apesar da ironia o combate à doença, conscientização da população sobre os sintomas e a medicina preventiva são sempre muito importantes.