O Flamengo foi até Chapecó e não saiu do 0 a 0 diante da Chapecoense, nesta quarta-feira (13), pela ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana. Entretanto, poucos torcedores ficaram de “cabelo em pé” com a partida. A preocupação maior está justamente no dia 27, quando encara o Cruzeiro pela decisão da Copa do Brasil.
E de todas as dúvidas para este jogo, a mais perguntada e aguardada é: quem será o goleiro titular? Com Muralha e Thiago em má fase, e não podendo contar com Diego Alves (não pôde ser inscrito), aumenta a expectativa por alguma fala de Reinaldo Rueda que possa dar, pelo menos, uma pista sobre a possível titularidade.
“Thiago e Muralha estão trabalhando. Vão responder bem quando entrarem em campo. A escolha de quem vai para o banco varia de jogo para jogo”, afirmou o comandante em entrevista após o empate em Santa Catarina.
Segundo o portal Uol, ainda não há uma decisão interna sobre quem será o titular. Há situações que pesam a favor de um e outro. Veja-os:
Muralha
A fase do camisa 38 é péssima, com direito a editorial do jornal Extra dizendo que não irá mais chama-lo pelo apelido enquanto não fizer jus às suas atuações. A falta de paciência da torcida com o jogador também pesa contra a sua escolha.
Contudo, acredita-se que a experiência pode ser o diferencial de Muralha, em comparação com Thiago. Seria a possibilidade de uma “volta por cima”, no jogo mais importante do ano.
Independentemente da utilização (ou não) contra o Cruzeiro, o arqueiro, de 27 anos, faz trabalhos psicológicos diários e conta com a ajuda dos companheiros, para poder retomar a boa fase. Internamente sabe-se que não está no nível de ir para a Seleção Brasileira, mas que as últimas atuações ruins fugiram totalmente do padrão.
Thiago
O jovem goleiro, de apenas 21 anos, também está na “corda bamba”, depois da falha no primeiro jogo da final (empate em 1 a 1). Porém, mesmo com o erro, a rejeição é menor que a de Muralha. Isso pesa a favor de Thiago.
O fato de ter admitido, publicamente, diante dos jornalistas o erro, também foi encarado como algo positivo, demonstrando a personalidade do jogador. Outro ponto importante é o histórico bom em cobranças de pênaltis. O camisa 30 defendeu duas penalidades na final da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2016, quando ajudou o Mais Querido a conquistar o troféu, contra o Corinthians. Já Muralha agarrou apenas um pênalti com o manto sagrado.
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Com os prós e contras de cada lado, a dúvida está lançada. Thiago ou Muralha? A resposta, ao que tudo indica, só devemos saber no dia 27 de setembro, às 21h45, no Mineirão.