Diego é o principal jogador, na teoria, do elenco rubro-negro. Com passagens por diversos grandes clubes da Europa, como Porto, Werder Bremem, Juventus, Atlético de Madri, entre outros, além de várias convocações para a Seleção Brasileira, o meia é responsável por liderar tecnicamente o time. Entretanto, a temporada de 2017 tem sido diferente do que se esperava do camisa 35. Com uma lesão na coxa esquerda, o armador coleciona mais um capítulo ruim na sua trajetória pelo Mais Querido
Lesão em abril
No dia 12 de abril, o Flamengo enfrentava o Atlético-PR, diante de um Maracanã lotado, em partida válida pela 3ª rodada da fase de grupos da Libertadores. A vitória por 2 a 1 escondeu um grande problema: uma lesão no joelho direito de Diego. O meia sofreu uma entorse, tendo que fazer artroscopia para corrigir lesão no ligamento colateral medial e menisco medial. A recuperação era prevista entre quatro e seis semanas. Naquele momento, Diego estava “voando”, mantendo o bom nível de 2016, conseguindo decidir partidas importante para o rubro-negro.
Retorno
De casa, viu o título carioca invicto e a decepção da eliminação na Libertadores, ainda na fase de grupos. O retorno aos gramados aconteceu dia 04 de junho, contra o Botafogo, pelo Brasileirão. Entrou aos 14 minutos, substituindo Cuéllar, mas pouco produziu, não ajudando a tirar o empate sem gols do placar.
Reencontro com gols
Não demorou para Diego voltar a marcar. Balançou as redes diante do Fluminense (2 a 2), marcou duas vezes contra a Chapecoense (5 x 1) e anotou outro no São Paulo (2 a 0). Parecia que a boa fase estava voltando.
Queda de rendimento e primeiras vaias
Entre julho e agosto, a fase técnica do time entrou em colapso. Como parte da engrenagem, o camisa 35 também não conseguia produzir e ser decisivo como antes. Tanto que perdeu pênalti diante do Palmeiras (2 a 2) e desperdiçou uma chance incrível no empate de 1 a 1 contra o Corinthians. Com apenas uma vitória em sete jogos, Zé Ricardo foi demitido, depois de ser derrotado, em casa, pelo Vitória por 2 a 0. O confronto contra os baianos também foi marcante para Diego: primeira partida em que recebeu vaias do torcedor.
Gol decisivo na final
Sob o comando de Reinaldo Rueda, o meia marcou o gol mais importante de sua trajetória com o manto sagrado. Contra o Botafogo, na partida de volta das semifinais da Copa do Brasil, Berrío avançou pela direita, deu drible espetacular em cima de Victor Luís e rolou para Diego bater, sem chances para Gatito Fernández. O tento garantiu a passagem para a final.
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Apagado nas decisões
Na Copa do Brasil, tanto Diego, quanto o elenco, tinham tudo para apagar as decepções do ano com um troféu importante. Entretanto, o meia foi apagado nas duas partidas. Para piorar, perdeu um pênalti no Mineirão.
“Não vivo meu melhor momento individual no Flamengo. Mas não venho de queda brusca. É verdade que esperamos o brilho individual, mas nem sempre acontece”, resumiu o meio-campo do Flamengo após o vice-campeonato da Copa do Brasil.
Diego não tem porque oscilar o seu futebol, é um jogador caro, recebe um dos maiores salários desse elenco, não tem a menor justificativa que me faça aceitar e entender essa “má fase” dele.
Se não quiser corresponder em campo, não é bem vindo, não é casa da mãe Joana o Flamengo, pelo que recebe tem sim a obrigação a entregar resultados imediatos!
Jogador velho e “medalhão” é muito protegido pela torcida, quando deveria ser o contrário, acorda Diego, Renato Augusto está louco pra ocupar o seu lugar.
Seguindo seu raciocínio, o que você diria sobre o Guerrero?
Deveria ter saído em 2015 ou em 2016?
Ganha mais, entrega menos, perde mais gols, toma mais cartões, liderança zero, responsabilidade zero…
Mas isso nunca foi segredo nos debates Rubro negro, pra mim o ano do Guerrero é aceitável, 41 jogos, 20 gols e 6 assistências, só que ainda assim tem jogos que ele não faz um gol mas acaba com o jogo, como no Confronto contra a chapecoense e contra o Santos em casa, os diretores deveriam buscar a excelência, o pressionar, ir atrás de outros nomes, tirar os atletas da zona de conforto.
Medalhões estão muito feliz no Flamengo, tem a mídia que sempre sonharam, recebe bem e agora tem estrutura de alto nível, reclamar de que? É só comer e dormir, ninguém pressiona.
Em todo time um jogador consegue ficar 2, 3 anos jogando em alto nível…. Já no Flamengo, basta jogar meia temporada bem que já vira “inquestionável”
“é só comer e dormir, ninguém pressiona”…. é bem o flamengo atual,o cara ficar feliz de ser eliminado pra poder descansar…uma colônia de férias!!
Mas Bandeira avisou que não haverá caças as bruxas, e se reclamar, ele traz o Zé de volta
Por isso que eu perguntei, queria saber sua opinião sobre o peruano.
Em um time de Márcio Araújos, Gabrieis, e peruano que ganha milhões pra tomar amarelo, o Diego ter essa baixa é mais do que normal e tranquilo.
A cobrança tem que ser no alto mesmo, concordo. Só não concordo que tenha que começar por ele.
Diego não é um problema pro Flamengo, é uma das soluções. Na minha opinião.
“(…) pelo que recebe tem sim a obrigação de entregar resultados imediatos!” — Sério? Qualquer jogador de futebol vai oscilar e isso é perfeitamente normal. Alguns mais, outros menos. Óbvio que alguns atletas possuem tanta qualidade, que os seus momentos ruins acabam até se passando por desapercebido. Mas exigir resultados imediatos? Acho que está exagerando… &;-D
Oscilar é diferente de disperdiçar chances claras de gol, ser imprudente, bater mal pênalti da mesma maneira DUAS VEZES.
Se você quiser eu cito aqui jogadores que recebem o que ele recebe, que passaram no mínimo dois anos jogando bem, já ele, foram 6 meses.
Jogador velho querer oscilar? É cada uma viu…
Até os novos oscilam Júnior. Luan no grêmio foi vaiado esses meses atrás. Ricardo Oliveira, também “velho”, não entrou em campo em 2017 ainda. Lucas lima nem se fala. Tchê tchê comeu a bola no campeonato ano passado, também não entrou em campo esse ano. Tô contando só jogadores recentes, existem muitos outros na mesma situação.
Diego tá muito abaixo, tem que ser cobrado, se por acaso for pro banco tem que ficar piano. Mas essa história de “pelo que recebe tem que dar resultados imediatos e não pode oscilar” é dos mesmos criadores do “Flamengo e Palmeiras investiram muito e vão disputar pra ganhar absolutamente tudo, não tem pra ninguém, olha o elenco deles”.
Nada no futebol tem essa exatidão e garantia.
E pra finalizar: concordar com o Ednei é pra me fazer repensar a vida.
Jovens oscilam mesmo, eles tem valores de mercado alto e se valorizam, velhos tem valores de mercado baixo e com tempo só costuma cair.
Como eu disse, oscilar é diferente do que vem acontecendo com ele, não fez uma grande partida desde que voltou de lesão, na hora H, Diego tem que mostrar porque custa mais que os outros,
Você lembra do Petkovic na mesma idade oscilando? Lembra do D’alessandro oscilar no Inter? Ronaldinho oscilar no Galo? Aqui é meia temporada ótima, o restante entregando “mais ou menos”.
Eu vejo em todo time jogador caro entregar por muito tempo, qual último jogador do Flamengo craque? Não tem! Triste e decepcionante.
Petkovic oscilou, por exemplo, em 2010. D’alessandro não só oscilou, como foi emprestado pro River por que não seria utilizado e tinha salário alto. Ronaldinho oscilou no Galo também, mas tinha um time voando com Bernard, Tardelli e Jô. Não dependia dele fazer mágica sempre, então passa despercebido. O final da libertadores do galo ele não tava jogando absolutamente nada, mas ganharam, então ninguém vai lembrar.
Eu concordo com você, só tô aumentando a conversa, vendo por todos os lados. Divergimos na intensidade apenas. Cobrar desse tanto aí eu acho que tem que ser em relação aos que não tem e nunca tiveram futebol pra jogar no Flamengo, e do Guerrero que ganha mais, tá há muito mais tempo, e entrega muito menos que o Diego, toma amarelo e blablabla
O pet tinha 38 anos kkk, não tinha como entregar mais nada mesmo.
Eu sei que tem gente pior, mas não dá pra aliviar mais pra esse elenco, como eu disse, Diego só entregou 6 meses de bom futebol, eu sei que a lesão atrapalhou, mas já passou da hora de jogar bem
Sim, eu sei kkkkk só falei dele por que você citou. Se o Diego jogar 10% do que jogou o Pet em 2009 já tá acima da média do futebol brasileiro hoje kkkkk
Fato é que Flamengo não encontra um craque e segue dando vexame todo ano… Tá difícil, quem achou que o dinheiro bastaria pra resolver tudo se enganou
Precisa melhorar urgentemente