Mesmo com quase R$ 50 milhões da TV assegurados para os próximos dois anos, o clima nos bastidores da Primeira Liga é de incerteza. Atendendo a pedido do vice Francisco Battistotti, o presidente Gilvan de Pinho Tavares – ambos têm mandato na entidade até o fim do ano – deve convocar reunião para discutir o assunto em novembro. Fora do calendário oficial, o torneio cuja segunda edição foi encerrada há duas semanas tem cada vez mais dividido opiniões. A dificuldade de encaixe de datas e a falta de consenso sobre o formato são os principais entraves para 2018.
Conforme o Blog Toque Di Letra revelou em maio, pelo menos três cenários foram levantados por filiados nos últimos meses: disputa na pré-temporada com jogos de 45 minutos, baseada em modelo italiano; de junho a julho, aproveitando a pausa para a Copa do Mundo; e até transformação em competição sub-23. A primeira proposta está praticamente descartada após a divulgação do calendário de 2018 com redução do período de pré-temporada de 25 para 14 dias e estaduais com início antecipado de 29 para 17 de janeiro, mas mantendo até 18 datas.
A segunda segue em pauta e, caso seja viabilizada, pode se transformar em alternativa para a grade da TV. “Nossa opção seria durante a Copa, até porque os horários dos jogos na Rússia (manhã e tarde no Brasil) são completamente diferentes do futebol daqui”, destaca o executivo de futebol do Londrina, Ocimar Bolicenho, um dos apoiadores. Entre os filiados que disputam vaga na Libertadores de 2018, no entanto, a disputa de um torneio no raro período de folga – não haverá paralisação em nenhuma das dez datas Fifa, por exemplo – está longe de ser unanimidade.
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Molde sub-23 ganha apoiadores
Nem mesmo Romildo Bolzan, presidente do Grêmio e inicialmente um dos maiores entusiastas da Primeira Liga, confirma presença. “Vamos avaliar a situação, ver o que vai acontecer conosco. Se tivermos um ano de muitos campeonatos, talvez o Grêmio abra mão de participar”, revela, retomando uma alternativa que desde o primeiro semestre é bem vista por clubes como Cruzeiro e Atlético. “Um torneio de formação, joga com o sub-23”, sugere. Os mineiros e o tricolor gaúcho, por sinal, disputarão o Campeonato Brasileiro de aspirantes, com foco sub-23, a partir de domingo.
Fonte: Blog di Letra
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Ja tinha comentando sobre tornar a primeira liga um torneio sub23, se vc pensar que ano que vem a cbf fara um campeonato brasilerio sub23 mais alongado, vc ter a primeira liga sub23 e um campeonato brasileiro sub23 seria a solução para testar ex juniores com potencial.
Sempre gostei da ideia de ter campeonatos de sub 23.
19 e 22 anos é a idade q mais perdemos jogadores bons por não entrar no time profissional mas depois se tornam bons jogadores