Diretor da base do Fla fala sobre importância de evoluções estruturais e captação de jovens talentos

Compartilhe com os amigos

Nos últimos anos, o futebol de base do Flamengo tem ganhado uma ascensão cada vez maior. A conquista da Copa São Paulo Júnior de 2018, simultânea à boa campanha no Carioca, colocou em evidência o trabalho que vem sendo realizado com os Garotos do Ninho. O diretor das categorias de base do Fla, Carlos Noval, concedeu entrevista ao Globo Esporte, explicando alguns pontos do projeto e da evolução apresentada pelo rubro-negro.

Uma das perguntas feitas ao dirigente foi em relação ao investimento financeiro. Ao responder, Noval fez questão de destacar a grande mudança após a chegada do presidente Eduardo Bandeira de Mello ao clube, em 2013.

Entramos em junho de 2010, convidados pela presidente Patrícia (Amorim), até para profissionalizar mais o departamento. Ano a ano isso veio evoluindo. Com a entrada do Bandeira realmente tivemos um salto muito grande […] Naturalmente as coisas andaram, melhorias de estrutura, tanto física quanto material humano, orçamento. Nos saímos de um orçamento de R$ 9 milhões, fomos evoluindo e hoje estamos entre R$ 15 milhões e R$ 17 milhões. Isso tudo contribui. Consequentemente você forma um jogador muito mais preparado para um alto rendimento.  O investimento subiu dentro da gestão dele (Bandeira). Eles tiveram grande mérito de terem entendido que a base é investimento, e estão com isso na cabeça, muito focados. Ele, Rodrigo Caetano, Fred Luz também. Temos um VP hoje, que é o Luis Gustavo, nos ajuda muito no processo. Só tende a cada vez mais melhorar e crescer o investimento.

Carlos Noval tem três Copinhas no currículo pelo Flamengo (Foto: Reprodução)
Imagem: Reprodução Globo Esporte

Durante o bate papo com o GE, foi citada a postura do Fla para captar novos talentos. Um dos exemplos é o atacante Vitor Gabriel, destaque da última copinha, que foi revelado pelo Nova Iguaçu.

– Antigamente a gente quase não tinha essa rede de captação, então fomos implementando aos poucos. Hoje temos uma das melhores do país. São dez observadores espalhados pelo Brasil. Mas damos muito ênfase ao futsal, à entrada cada vez mais precoce de atletas. A busca incessante tem que ser lá embaixo […] Os jogadores começam desde muito cedo no futsal do Flamengo, o ponto de partida, mas nada impede de a gente estar procurando jogadores de meia confecção, como falamos, em clubes parceiros. Por isso toda essa cadeia de observação. Quando identificamos algum atleta, fazemos a prospecção e colocamos dentro do clube.

CLIQUE AQUI E VEJA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA

Compartilhe com os amigos

Veja também

  • Carlos Noval é o “homem forte”da nossa categoria de base, conseguiu 3 títulos de copa SP em 8 anos, até mesmo quando não havia um investimento justo pra competir com as principais potencias da base, hoje essa distância quase não existe. Obrigado e parabéns.
    O Rodrigo Caetano nada tem a ver com o sucesso da base, existe uma consultoria, existe quase 100 pessoas trabalhando na base, existe um VP também, não se enganem com informações mentirosas de jornalistas como Diogo Dantas e Gilmar Ferreira que tentam colocar isso na conta dele.

    • Mas foi o próprio Carlos Noval que falou que o Rodrigo Caetano e o Fred Luz tb participam.

      • Ele cita os seus chefes, óbvio, mas não coloca responsabilidade nenhuma no Rodrigo e no Fred, fala apenas que ajudaram (só faltava eles atrapalharem também né) o projeto de melhoria da base nem começou com o Bandeira como o próprio Noval disse, mas claro que a reestruturação financeira foi fundamental.
        Claro, você pode achar que eles ajudam, mas é só ver o que o Rodrigo Caetano fez com todos os jogadores da base desde que eles subiram, quantos ele ajudou? Não me lembro de nenhum.

        • Entendi o seu ponto de vista e concordo, acho que ele deve ter falado dos dois tb pq eles poderiam ter impedido o aumento do orçamento da base e direcionar para outras áreas, ou pelo menos tentar fazer isso e não foi o caso. Em relação a Fred Luz, só uma observação, ele é o CEO do clube, ele está acima de todos os diretores executivos do clube, não só do futebol, assim como ele se envolve em decisões do futebol ele tb faz o mesmo em todas as áreas.

          • Exato

  • Esse ai foi o verdadeiro acerto da gestão EBM. A base voltou a revelar e disputar titulos. Isso sim é atividade fim do Flamengo, o resto é meio. Falta trazer pro profissional essa cultura vencedora. Lá ainda tem gente atrapalhando muito, uma falsa meritocracia que protege certos jogadores, e o Centro de Inteligência erra muito mais que os olheiros do passado… O próximo presidente terá pouco trabalho para colher os frutos!

    • Os profissionais voltaram a disputar de verdade títulos, está deixando de ser apenas coadjuvante, ta faltando mais um passo, ganhar os títulos que disputa.

  • O problema é que fazer futebol está cada vez quase impossível ou muito dificil porque se contrata medalhão de fora vem as seleções nacionais e levam e se monta-se um time de prata da casa vem as seleções nacionais que tem desde o sub-15 e levam também o Santos é o exemplo deste sofrimento. É terrivel para os clubes ter jogadores selecionáveis sejam eles garotos ou mais velhos.

    • Mas por outro lado ter jogador em seleção de base serve para valoriza-lo.

Comentários não são permitidos.