Ex-Flamengo, jogador do Boavista minimiza favoritismo rival e revela como ser campeão da Taça Guanabara

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O veterano Julio César conhece muito bem o Campeonato Carioca. Com passagens pelos grandes do Rio de Janeiro, o lateral esquerdo, de 35 anos, chegou em mais uma final de turno, dessa vez pelo pequeno Boavista. Júlio foi campeão Carioca pelo Flamengo, em 2004, pelo Botafogo, em 2013, e pelo Vasco, em 2016, e agora espera vencer a Taça Guanabara pelo clube de Saquarema, no próximo domingo (18).

Em entrevista ao Globoesporte.com, o jogador comentou como espera vencer o clube de maior investimento do Rio. Segundo o atleta, o fator torcida pode vir atrapalhar. O jogador espera que o Verdão saiba administrar a partida, principalmente no primeiro tempo, para que os torcedores rubro-negros se voltem contra o próprio time.

Acho que temos que saber usar isso muito bem, principalmente no primeiro tempo, no começo do jogo. Já vivemos isso contra o Botafogo, com nosso primeiro tempo bom e a torcida deles já pegando no pé. Se a gente souber aproveitar, dá para tirar proveito -, disse Júlio.

Acostumado a jogar contra o Fla, a torcida não assusta o jogador. Além disso, o atleta não teme pelo favoritismo do Mais Querido. Para ele, quando o juiz apitar vão ser 11 contra 11, e tudo será igualado. O veterano mencionou também o fato de sua equipe estar bastante motivada.

Na hora em que o juiz apitar, iguala tudo. Esse favoritismo é antes do jogo, dentro de campo ninguém ganha de véspera. A gente tem o maior respeito pelo Flamengo, mas a gente sabe que tem condições de ser campeão. Claro que o favoritismo é deles, têm a torcida, jogadores de nível de seleção brasileira, mas o Boavista não chegou à toa nessa final. Nosso time está muito motivado -, afirmou o lateral.

Júlio César ainda lembrou da época em que passou pelo Mengão. Para o jogador, foi um aprendizado enorme, pois era muito novo e tinha ídolos pessoais no elenco. Uma vez pupilo, o lateral esquerdo espera estar sendo um bom professor para os companheiros de clube.

Foi um aprendizado muito grande, uma experiência enorme. Eu era muito novo e tinham jogadores que eram meus ídolos, como o Zinho, Junior Baiano, Felipe, Edílson Capetinha… Jogadores que brilhavam, eram ídolos. Eu pude conviver com eles e essa experiência, mesmo não atuando tanto, é uma experiência que eu levo até hoje. Espero que essa experiência que eles me passaram, eu possa passar para meus companheiros também -, falou o veterano.

Ao ser questionado sobre o que o Rubro-Negro pode esperar para a grande final, do próximo domingo (18), o defensor não titubeou. Prometeu uma equipe competitiva e que não ficará somente se defendendo, mas também fará um jogo duro, assim como foi contra o Botafogo e Fluminense.

Um time bem competitivo, como foi o campeonato todo. Um time que pode jogar não só se defendendo. Fizemos jogos duros contra Botafogo e Fluminense, e a gente espera fazer também um bom jogo nessa decisão contra o Flamengo -, deseja o jogador.

Já sobre a partida ser fora do Estado do Rio de Janeiro, Júlio não gostou. O atleta esperava decidir com a família e torcedores na arquibancada. Afinal, é improvável que a torcida do Boa vá ao Espírito Santo acompanhar a decisão. Mas, o jogador prometeu aos adeptos do clube que o time vai buscar a vitória.

Diferente. A gente esperava estar no Rio, com nossa família, com a torcida de Saquarema, infelizmente não foi possível. Mas independentemente de onde for o jogo, vamos com tudo em busca dessa vitória -, concluiu o desportista.

O Flamengo desembarca na tarde deste sábado (17), por volta das 16h30 (de Brasília), em Vitória, onde ficará concentrado para a decisão de domingo (18), às 17h, pela Taça Guanabara, contra o Boavista, no Kleber Andrade, em Cariacica. A equipe rubro-negra luta para manter sua hegemonia na competição, tendo em vista que é o único time invicto no torneio, com cinco vitórias, um empate e apenas um gol sofrido.

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