Flamengo e Botafogo fazem o clássico da terceira rodada da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca, neste sábado, às 17h (de Brasília), no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ), tentando a vitória e também manter um clima amistoso. Ao longo dos últimos anos, a rivalidade esteve aflorada com trocas de farpas entre as duas diretorias. No início de 2018 as coisas caminhavam para um diálogo quando, nas semifinais da Taça Guanabara, primeiro turno, na vitória flamenguista por 3 a 1, Vinícius Júnior provocou os torcedores botafoguenses. Foi o suficiente para as coisas desandarem novamente e o alvinegro proibiu o rival de jogar em seu estádio.
Após pessoas ligadas aos presidentes Eduardo Bandeira de Mello e Nelson Mufarrej agirem, as conversas voltaram, assim como um clima mais ameno. O Botafogo emprestou o Nilton Santos para o Flamengo mandar alguns jogos e recebeu boas cotas para isso.
A partida deste sábado é importante, mas não vital para os times. O Botafogo ganhou os dois jogos sob o comando de Alberto Valentim e está entre os líderes do grupo C com seis pontos e cem por cento de aproveitamento, enquanto o Flamengo lidera o grupo B com três pontos e, por ter vencido a Taça Guanabara, já garantiu lugar nas semifinais do Estadual.
“O Flamengo sempre entra em campo com o pensamento de ganhar, independentemente de como esteja a situação na competição. Vamos a campo com o pensamento de bater o Botafogo e nos aproximar da classificação”, disse o técnico Paulo César Carpegiani, que viu na rodada passada seus reservas serem goleados por 4 a 0 pelo Fluminense. Além disso, o comandante vem sendo criticado por alterações supostamente equivocadas no empate por 2 a 2 com o River Plate da Argentina, no meio de semana, pela estreia das duas equipes na Copa Libertadores.
O possível desinteresse do Flamengo no jogo não ilude os botafoguenses. “Se a gente tivesse vencido a semifinal da Taça Guanabara ia querer ganhar de novo agora. O Flamengo vai com certeza em busca de uma vitória. Estamos falando de um clássico, algo que daqui a dez ou vinte anos se lembra. Todo mundo quer ficar marcado por um jogo bom. Portanto, a nossa expectativa é a de pegarmos um rival que vai fazer de tudo para ganhar. Temos quer ser mais eficientes”, afirmou o volante Rodrigo Lindoso.
Além disso, os botafoguenses sabem como é importante ganhar este jogo. “Estamos em uma crescente na temporada e um clássico é sempre muito importante, pois mexe com moral. Queremos muito vencer o Flamengo neste sábado para encaminharmos a nossa classificação”, disse o meia João Paulo.
Em termos de escalação os dois times fazem mistério. No Flamengo, Carpegiani dificilmente vai insistir em preservar titulares, porém, pode promover algumas mudanças para fazer testes e tentar melhorar a produção. Quem fica à disposição é o volante colombiano Gustavo Cuéllar, que ficou de fora do duelo contra o River Plate por cumprir suspensão ainda devido a sua expulsão na final da Copa Sul-Americana, diante do Independiente.
Pelo lado do Botafogo, o goleiro Jéfferson, que se recuperou de um edema no tornozelo direito, fica à disposição. Resta saber se ele vai retomar a vaga do paraguaio Gatito Fernández, que atravessa mais um bom momento.
Pelo regulamento da Taça Rio, os times de um grupo duelam com os do outro grupo em turno único. Ao fim, os dois primeiros colocados de cada chave se garantem nas semifinais do segundo turno do Estadual.
FICHA TÉCNICA
FLAMENGO X BOTAFOGO
Local: Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 3 de março de 2018 (Sábado)
Horário: 17h (de Brasília)
Árbitro: João Batista de Arruda (RJ)
Assistentes: Luiz Antonio Muniz de Oliveira (RJ) e Gabriel Conti Viana (RJ)
FLAMENGO: Diego Alves, Pará, Réver, Rhodolfo e Renê; Gustavo Cuéllar, Lucas Paquetá, Everton Ribeiro, Diego e Everton; Henrique Dourado
Técnico: Paulo César Carpegiani
BOTAFOGO: Gatito Fernández; Marcinho, Marcelo, Igor Rabello e Moisés; Rodrigo Lindoso, João Paulo, Leonardo Valencia; Rodrigo Pimpão, Kieza e Ezequiel
Técnico: Alberto Valentim
Reprodução: ESPN
Eu já vi times muito ruins do FLAMENGO, talvez os piores da história, como o de 2005, mas não lembro de nenhum desses times terem tirado toda minha vontade de ver os jogos, como esse time atual. O que esses vagabundos fazem com essa camisa é uma falta de respeito.