Apaixonado por sertanejo, Alberto Valentim é fã de carteirinha do “Chitãozinho & Xororó”. Porém, é a música de outra dupla, de mesmo estilo musical, que simboliza sua relação com o Flamengo: “Entre tapas e beijos”, de “Leandro & Leonardo”. Poucos se recordam, mas o atual técnico do Botafogo já foi jogador do Rubro-Negro, adversário deste sábado, às 17h (de Brasília), no Nilton Santos, logo em seu primeiro clássico pelo Alvinegro.
Conhecido durante a carreira apenas como Alberto, o lateral-direito foi destaque do Atlético-PR como garçom de Paulo Rink e Oséas no Brasileiro de 1996. Em fevereiro de 98, desembarcou no Rio de Janeiro, aos 22 anos, como reforço do Flamengo em uma troca por empréstimo por Nélio e Rodrigo Mendes. O mineiro de Oliveira foi apresentado pelo então vice-presidente de futebol, Plínio Serpa Pinto, e se declarou torcedor rubro-negro. Teve até beijo no escudo.
A empolgação da chegada no clube de seu maior ídolo, Zico, junto com a motivação pelo nascimento do seu filho, Diego, porém, não saiu como o esperado. Foram apenas 11 jogos no Flamengo, 10 como titular, sendo nove oficiais e dois amistosos. Venceu sete partidas, empatou duas e perdeu outras duas, com um gol marcado no triunfo por 2 a 1 sobre o Americano, no dia 29 de março, no Godofredo Cruz, em Campos dos Goytacazes (RJ), pela Taça Guanabara de 98.
– No Flamengo, fui vítima da desorganização do clube e do futebol carioca. Assim fica difícil deslanchar – declarou em trecho da “Placar” de número 1.158 (veja na imagem abaixo).
Não foi um mau jogador, e como treinador parece ter futuro. Desde o Palmeiras mostrou-se diferente da “nova geração” de retranqueiros.
Bem que o nome não me era estranho…