Dia sim, outro também, Vinicius Junior é notícia dentro e fora de campo, no Brasil e na Europa. O jovem de 17, negociado por 45 milhões de Euros com o Real Madrid, é tão badalado que muita gente esquece que ele estreou como profissional há menos de um ano. Na última quinta-feira, contra o Fluminense, ele completou 50 jogos com a camisa do Flamengo.
O GloboEsporte.com levantou os números do atacante nesse período. Dos 50 jogos, apenas 10 foram como titular. Vinícius esteve em campo por 1.757 minutos uma média de 35 minutos jogados por partida.
Teve gol de título da Taça Guanabara, teve gol importante na Libertadores. Ao todo, Vinícius balançou as redes em 10 oportunidades. Sua maneira preferida é com o pé direito, geralmente de dentro da grande área.
– Os gols mais bonitos e importantes foram os da Libertadores (contra o Emelec), por ter sido na minha estreia na competição e com a perna que não é a boa (esquerda). Foi o jogo mais marcante também, fora de casa, teve um peso enorme – escolheu Vinicius.
Evolução física
Além de números e gols, em pouco mais de 10 meses como profissional é possível notar a evolução física do atacante. O trabalho, no entanto, começou ainda na base, no projeto “Pratas do Ninho”. O Flamengo não divulga o ganho de massa muscular de Vinicius nos últimos meses, mas são visíveis as mudanças físicas do jovem.
– Acho que a evolução física é nítida, notória, vocês podem avaliar e ver as imagens antes e após, mas isso é mérito de um trabalho que vem sendo realizado com ele desde a base através do projeto Pratas do Ninho, que é um programa de desenvolvimento e performance dos atletas que são escolhidos pelas categorias de base com grande potencial técnico. Ele teve ganho de massa – revelou Márcio Tannuere, coordenador médico do Flamengo
Tannure, no entanto, prega cautela e ressalta que o trabalho vem trabalho vem sendo realizado com equilíbrio, até para não atrapalhar no desenvolvimento e nas características do jogador em campo.
– As pessoas, por falta de conhecimento, acham que o desenvolvimento é apenas o ganho de massa. Nem sempre o ganho de massa é benéfico para o atleta. Se você ganhar massa sem ter equilíbrio muscular, é até pior para o atleta, que fica forte, porém desequilibrado. Ficaria até mais suscetível a lesões. Não é só força, é melhorar a potência, resistência, fazer aguentar um jogo numa velocidade superior – concluiu Tannure.
* colaborou Thiago Benevenutte
Reprodução: Globo Esporte
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CONFRARIA DO URUBU
É por isso que eu sempre falo, “Com qual estatística alguns enchem o peito pra falar que não joga bem iniciando um jogo?”, de 50 foram apenas 10, sendo que 10, 6 delas foram esse ano e 5 com o time reserva. se em 50 jogos, 40 deles começa no banco, é óbvio que vai render saindo do banco mesmo.
O muleke vai ficar monstrão! SRN